Durante um culto na sede da Igreja CEIFA, em Bebedouro, no interior de São Paulo, o ex-lateral revelou que tinha um acordo para defender a Chapecoense no ano de 2016, meses antes do acidente aéreo .
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Com o desejo de voltar a atuar no Brasil, Cicinho estava apalavrado com o time catarinense, mas o acordo não se concretizou por conta de uma lesão sofrida pelo ex-jogador. O que ele não esperava é que isso pudesse salvar a sua vida.
“Em 2016, eu tinha um pré-contrato assinado com uma equipe do Brasil. Disse ao meu empresário que só voltaria atrás caso o São Paulo me quisesse lá. Faltando 5 rodadas para o fim do Campeonato Turco, eu machuquei o joelho. Rompi o ligamento do joelho esquerdo e essa é uma contusão que você fica parado de seis meses a um ano. Dia 21 de abril operei, pedi para os diretores me liberarem e vir tratar no Brasil. No dia 5 de junho era pra eu estar me apresentando no novo clube, mas pela lesão o contrato foi quebrado".
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"Passado alguns meses, em novembro, minha esposa acorda pela manhã e me pede para ficar com minhas filhas porque elas estavam acordadas e ela estava exausta. Fui pra sala, botei os brinquedos no chão e liguei a TV. Quando eu sentei no sofá, cai de joelhos e comecei a chorar. Minha esposa veio e perguntou o porque do choro, e eu disse: “Olha ali, o time que era pra eu ter assinado o contrato em junho chama-se Chapecoense ”, revelou Cicinho .
Assista o depoimento abaixo: