Rogério Ceni não suportou a sequência de resultados ruins e foi demitido do São Paulo . O anúncio foi feito na tarde desta segunda-feira via comunicado oficial no site do clube paulista. Nos últimos seis jogos do Campeonato Brasileiro, foram quatro derrotas e dois empates, o que deixou o time na zona de rebaixamento da competição.
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Apesar do mau momento, Rogério Ceni era um dos poucos poupados pela torcida são-paulina em diversos protestos, visto que ele é um dos maiores ídolos - quiçá o maior - da história do clube. Ao todo, foram seis meses de trabalho e 37 jogos disputados, com 14 vitórias, 13 empates e 10 derrotas, um total de 50,4% de aproveitamento.
O ex-goleiro ainda viu seu time ser eliminado no Campeonato Paulista, Copa do Brasil e Copa Sul-Americana. Nesta última competição o vexame foi grande, já que o responsável pela queda foi o modesto Defensa Y Justicia, da Argentina, em pleno Morumbi.
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Ceni deixa o comando técnico do São Paulo três dias depois do seu auxiliar, o inglês Michael Beale, pedir demissão. Ele alegou problemas de adaptação no Brasil para justificar a decisão. As mudanças no elenco, porém, já que muitos jogadores saíram e chegaram, entristeceram tanto Rogério quanto Beale.
O trabalho no clube onde foi ídolo e conquistou todos os títulos possíveis foi o primeiro como treinador. Ele, que encerrou a carreira de jogador profissional no final de 2015, passou o ano de 2016 fazendo estágios em times da Europa e alguns cursos também no Velho Continente.
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Confira o comunicado:
"O São Paulo FC comunica que Rogério Ceni deixa o comando técnico de sua equipe principal. Em sua passagem como treinador, Ceni demonstrou a dedicação e o empenho que o caracterizaram como atleta. Desejamos boa sorte a este que sempre será um dos maiores ídolos de nossa história. 'O respeito e o reconhecimento pela grandeza de Rogerio Ceni, como figura histórica desta instituição, serão eternamente celebrados"' disse o presidente Carlos Augusto de Barros e Silva."