Há algum tempo, Arábia Saudita e Catar vivem um sério conflito diplomático e essa relação conturbada entre os países da Ásia teve reflexos no futebol. O governo saudita proibiu o uso de camisas do Barcelona em vias públicas de todas as cidades, tudo por causa do patrocínio da Qatar Airways que estampa a parte frontal do uniforme do clube espanhol.
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Assim, quem for pego com uma camisa recente do Barcelona será detido pelas autoridades e multado - com o valor podendo chegar aos 135 mil euros (cerca de R$ 500 mil) -, ou até mesmo pegar uma pena de 15 anos de prisão, dependendo do caso.
A Arábia Saudita alega que o seu vizinho apoia algumas organizações terroristas.
Terrorismo x futebol
No ano passado, uma situação envolvendo Estado Islâmico e futebol ganhou as páginas e sites dos veículos de imprensa por todo o mundo. Um menino iraquiano identificado apenas como Ismail, foi obrigado a arrancar o símbolo do Real Madrid da sua camisa por ordem do grupo extremista.
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Ismail, que vivia na região de Jarbuah, controlada pelos terroristas no Iraque, contou que levaria 80 chibatadas caso não aceitasse a ordem. O garoto fugiu e depois ficou instalado em um acampamento do Exército Livre Curdo, usando a sua camisa danificada.
Camisas de futebol proibidas
Ainda falando de Estado Islâmico, os rebeldes proibiram também que árbitros apitem as partidas de futebol disputadas na Síria, já que eles respeitam as regras impostas pela Fifa e violam os mandamentos e as leia de Alá. Depois, decidiram que os cidadãos que estiverem com uniformes de futebol sejam punidos com 80 chibatadas.
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Os extremistas fizeram uma lista de proibições onde aparecem clubes como Real Madrid, Barcelona e Manchester United, bem como itens de outras modalidades, como camisas de times da NBA. Essas proibições são relacionadas, principalmente, aos produtos de Nike e Adidas.