Uma situação curiosa aconteceu na noite desta terça-feira, em Florianópolis, onde o Boa Esporte derrotou o Figueirense por 2 a 0 em jogo válido pela Série B do Campeonato Brasileiro. O goleiro Fábio, que fazia sua estreia pelo time catarinense, levou um gol do meio de campo, abandonou o jogo no intervalo e foi embora de táxi.
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Segundo dirigentes do Figueira, o goleiro de 38 anos de idade alegou problemas pessoais antes do início do segundo tempo, quando foi substituído, e deixou o estádio Orlando Scarpelli. Depois do duelo, o diretor de futebol Carlos Arini explicou a situação inusitada em entrevista coletiva.
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"A contratação do Fábio foi avalizada. Quem trouxe ele foi eu. Trabalhei com ele em 2008, sempre teve personalidade. Mas a partir do momento que ele deixa o time no intervalo, por uma falha, que acontece, ou por problemas pessoais, psicológicos, extracampo, que não sabíamos, ele não comentou. Ele foi embora, acabei de falar com o jogador. Ele não faz mais parte do elenco", disse Arini.
Confira o vídeo do gol do meio de campo
O dirigente ainda pediu desculpas ao torcedor do Figueirense. "Estamos há muito tempo no futebol, mas tem situações que são inusitadas. É o caso do Fábio . No futebol, a gente tem muleta e gosta de passar a responsabilidade para as pessoas. Ele me pediu desculpas, pediu para pedir desculpas a todo mundo, mas o principal sou eu pedir desculpa para o torcedor, para todos. Realmente a gente nem sempre acerta, mas a responsabilidade da contratação deste jogador e do que aconteceu é toda minha", pontuou.
Em busca de um um novo arqueiro
Com a atitude de Fábio, o Figueirense admite que vai ao mercado buscar um novo arqueiro para o elenco, já que o dirigente tinha total confiança no experiente jogador , que deixou o time na mão.
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"Provavelmente (buscar um novo goleiro). É uma situação muito rápida o que aconteceu agora, mas não podemos deixar que se crie uma novela. Estou contando para vocês e, principalmente, para o torcedor o que aconteceu. Falhar, todos falham, mas ir embora no intervalo é grave. Não estou aqui para crucificar, ele me pediu desculpas, falou que estava com problemas particular. Mas se ele tinha problemas particulares, nos procure antes. É normal, são seres humanos", finalizou Carlos Arini.