É indiscutível que o técnico Tite causou uma revolução na seleção brasileira, tanto na forma de jogar quanto no comportamento dos atletas dentro de campo. A prova disso é que na próxima atualização do ranking da Fifa, que deverá acontecer no começo de abril, a equipe nacional aparecerá na liderança pela primeira vez desde maio de 2010, antes da Copa do Mundo na África do Sul.
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Nesses sete anos longe do topo do ranking da Fifa , o Brasil amargou posições ruins e chegou a ser 22º colocado em 2013, a pior colocação de toda história. Mas agora tudo mudou.
Quem lidera a relação de seleções atualmente é a Argentina, que tem 1.644, mas os "hermanos" sucumbiram na altitude de La Paz diante da Bolívia, nesta terça-feira, e serão ultrapassados pelo Brasil, hoje na segunda posição com 1.534 pontos. As terceira e quarta posições devem continuar com Alemanha e Chile, respectivamente, enquanto a Colômbia saltará do sétimo para o quinto posto.
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A nova projeção do ranking da Fifa deverá ser assim:
1º - Brasil – 1.661 pontos
2º - Argentina – 1.603 pontos
3º - Alemanha – 1.464 pontos
4º - Chile – 1.403 pontos
5º - Colômbia – 1.384 pontos
6º - França – 1.294 pontos
7º - Bélgica – 1.281 pontos
8º - Portugal – 1.259 pontos
9º - Suíça – 1.212 pontos
10º - Espanha – 1.204 pontos
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O efeito Tite
O técnico estreou no comando técnico da seleção no dia 1º de setembro de 2016, uma quinta-feira, fora de casa, às 18h, contra o Equador. O placar foi surpreendente: 3 a 0. No total, o comandante esteve à frente da equipe em nove partidas, sendo oito nas Eliminatórias para o Mundial da Rússia e um amistoso, com nove vitórias conquistadas e 100% de aproveitamento. Essa campanha perfeita classificou o Brasil para Copa 2018 e faz com que o time retorne ao topo do ranking da Fifa após sete anos.