Jogadores do Santos ficam perfilados para que o hino nacional seja reproduzido
IVAN STORTI/ SANTOS FC
Jogadores do Santos ficam perfilados para que o hino nacional seja reproduzido

O Senado Federal aprovou uma lei em dezembro do ano passado que determina que o hino nacional seja reproduzido na íntegra, ou seja, que as duas partes sejam tocadas antes do início de eventos esportivos. Sem saberem da mudança, jogadores ficaram confusos antes do começo dos jogos do Campeonato Paulista, no último final de semana.

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Com a regra antiga na cabeça, jogadores de Santos e Red Bull Brasil começaram a se cumprimentar logo após o término da primeira parte do hino nacional. Com os atletas se saudando, o serviço de som do estádio do Pacaembu, local da partida vencida pelo alvinegro por 3 a 2, seguiu com a reprodução, porém parou quando percebeu que ninguém havia percebido.

Também no domingo, no duelo entre São Paulo e Ponte Preta, no estádio do Morumbi, durante a pausa entre a primeira e a segunda parte da canção, os jogadores do tricolor paulista que estavam mais próximos do trio de arbitragem, começaram a se movimentar para realizar o protocolo e cumprimentar o escrete campineiro, Rodrigo Caio, no entanto, percebeu que a música não tinha acabado, puxou os colegas e esperou o término da parte final.

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No fim da rodada, a Federação Paulista de Futebol se pronunciou através das redes sociais depois dos erros consecutivos. "O hino nacional tocado na íntegra antes dos jogos do Paulistão NÃO é determinação da FPF, mas uma nova lei federal", escreveu em seu Twitter oficial.

A lei

A Lei 13.413/2016 diz que "o hino nacional deve ser tocado integralmente na abertura das competições nacional que integram o Sistema Nacional de Desporto, como as dos Comitês Olímpico e Paralímpico, da Confederação Brasileira de Clubes, e das ligas regionais e nacionais".

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A justificativa da senadora Ana Amélia (PP-RS), relatora da lei, é de que a reprodução completa do hino nacional brasileiro dará um sentimento de patriotismo maior, como acontece em outros países. Ela ainda diz que a regra "irá despertar nas pessoas o sentimento de nacionalidade".

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