Diego Armando Maradona Franco. Este é o nome completo de um dos maiores jogadores de futebol da história - para os argentinos o maior, até mais do que o Rei Pelé. Entretanto, um lado obscuro de sua carreira e que, por muitos anos, foi alvo de manchetes, foi o seu vício em drogas e ele resolveu abrir o jogo sobre o assunto.
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Em uma entrevista recente, Maradona , ídolo do Napoli, da Itália, e da própria seleção de seu país, revelou que começou a usar entorpecentes quando jogava no Barcelona, isto é, no começo da década de 1980, e chamou a ocasião de "o maior erro de sua vida".
“Tinha 24 anos quando consumi drogas pela primeira vez, em Barcelona. Foi o maior erro da minha vida. A droga é o maior problema, a droga mata. Me considero privilegiado por falar disso, se tivesse seguido desta forma, a esta idade já haveria morrido”, afirmou o ex-jogador, hoje com 56 anos, em entrevista à rádio italiana Mediaset.
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Durante o tempo que ficou na Itália, o El Pibe aproveitou para visitar a cidade de Nápoles, onde é ídolo. Pelo Napoli o argentino conquistou dois Campeonatos Italianos, uma Copa da Itália, uma Supercopa da Itália, além de uma Copa Uefa, títulos que fazem com que ele seja idolatrado nas ruas do sul do país europeu.
“O Napoli segue no meu coração, me deu a possibilidade de jogar em alto nível. Vinha do Barcelona, um grande clube, mas o Napoli me permitiu competir com os grandes clubes do norte da Itália. Fiz coisas que outros não poderiam fazer”, relembrou.
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Seu envolvimento com as drogas seguiu nas décadas que vieram. Diego chegou, inclusive, a ser flagrado no exame antidoping durante a Copa do Mundo de 1994, pelo uso de cocaína, algo que já havia acontecido quando ele atuou pelo Bari, três anos antes. Após se aposentar, Maradona foi internado em clínicas de reabilitação.
Carreira
Maradona começou a carreira no Argentinos Juniors e já jogou entre 1976 e 1981, quando migrou para o Boca Juniors. Em 1982 foi para o Barcelona e permaneceu na Espanha por dois anos. Quando foi comprado pelo Napoli e viveu seu melhor momento durante sete anos. Jogou ainda por Sevilla, Newell's Old Boys e novamente no Boca Juniors. Foi ídolo da seleção argentina e campeão do mundo em 1986.