Jackson Follmann deixou o hospital nesta terça-feira, 55 dias após a tragédia na Colômbia
Sirli Freitas/Chapecoense
Jackson Follmann deixou o hospital nesta terça-feira, 55 dias após a tragédia na Colômbia

O único dos seis sobreviventes do acidente com o avião da LaMia, que transportava a delegação da Chapecoense até Medellín e caiu por falta de combustível no dia 29 de novembro de 2016, que ainda estava hospitalizado, Jackson Follmann recebeu alta do hospital Unimed, em Chapecó, onde estava internado desde o dia 17 de dezembro, nesta terça-feira (24).

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Jackson Follmann participou de uma entrevista coletiva ao lado de médicos antes de deixar o hospital e comemorou o fato de, 55 dias depois da tragédia que deixou 71 pessoas mortas, o fato de voltar para casa. "Enfim, chegou o grande dia. Mais uma etapa concluída, graças a Deus. Estou muito feliz. Saio até com o coração um pouco apertado. Sei do cuidado que todos tiveram comigo e fico muito feliz. Saio feliz, forte, curado de quase tudo", afirmou.

O jovem de 24 anos vai para casa após alta, viaja para o Rio de Janeiro na quarta-feira (25), onde será homenageado antes do amistoso da seleção com a Colômbia e na próxima segunfa-feira (30), vai a São Paulo, onde irá iniciar o trabalho para colocar as próteses e reaprender a andar.

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"Primeira coisa que quero fazer é comer um churrasco (risos). Brincadeiras à parte, quero sentir o ar lá fora, o carinho. Ir lá fora e sentir o carinho. A pessoa te abraçar e chorar... Sei que sou fonte de inspiração e fico feliz por isso", disse. "Representa muito (estar no jogo da seleção). Não queria que fosse dessa forma, perdi amigos, irmãos, mas será único. Vou aproveitar da melhor forma. Sentir o carinho, calor das pessoas. Isso vai ser muito bom para mim, me deixará feliz. Depois vamos para mais uma etapa. Vamos para São Paulo, protetizar e tocar minha vida", prosseguiu.

Outros sobreviventes

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Além do gaúcho de Alecrim, outras cinco pessoas sobreviveram ao acidente em La Ceja, a poucos quilômetros de Medellín, onde a Chapecoense enfrentaria o Atlético Nacional pela primeira partida da final da Copa Sul-Americana. São eles: o jornalista Rafael Henzel, jogadores Neto e Alan Ruschel e os tripulantes bolivianos Ximena Suárez e Erwin Tumiri. A primeira é aeromoça e o segundo o técnico da aeronave.

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