As notícias dos furtos ocorridos no Maracanã nos últimos dias fez com que o mundo do futebol lamentasse o abandono do estádio mais carismático do país. Ao todo, foram levados dois bustos, um do jornalista Mário Filho, nome do estádio, e do ex-prefeito do Rio, Mendes de Morais, duas televisões e outros acessórios.
LEIA MAIS:
Relógios de luxo da Fifa são furtados antes de premiação de melhores do mundo
Por este motivo, uma empresa de segurança privada colocou seis vigias ao redor do Maracanã para tentar evitar mais saques. Ao todo, o estádio tem 12 portões, mas somente no de número 10, na Rua Eurico Rabelo e no 2, na Radial Oeste, foram colocados seguranças, divididos em motos e em um carro. As informações são do portal "Globoesporte.com".
LEIA MAIS:
Warriors e Timberwolves vão jogar na China durante pré-temporada de 2017
De acordo com a Assessoria de Comunicação da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro, já foi realizada perícia no local e os furtos estão sendo investigados pela 18ª Delegacia de Polícia, localizada na Praça da Bandeira.
LEIA MAIS:
Ataque reforçado? Santa Cruz apresenta "sósias" de Luis Fabiano e Guerrero
Quem denunciou o ocorrido foi a Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj) durante a terça-feira (10). Na tarde desta quarta (11), a Ferj irá se reunir com as empresas responsáveis pela manutenção do estádio, que inclusive divulgou uma nota na noite de terça. Já na próxima semana o encontro é com os clubes do Rio e serão discutidas propostas para operar o antigo Maior do Mundo.
Leia abaixo à integra da nota da Concessionária Maracanã
"A Concessionária Maracanã S.A. reitera que em 30 de março de 2016 foi assinado um Termo de Autorização de Uso (TAU) entre e governo do Rio de Janeiro e o Comitê Organizador repassando o estádio e o ginásio do Maracanãzinho ao Rio 2016, incluindo o acervo histórico de exposição que fica no estádio. Este acervo histórico, no entanto, passou para a responsabilidade da Suderj (Superintendência de Desportos do Estado do Rio de Janeiro) em junho de 2016, conforme protocolo anexado, permanecendo assim até o momento.
O Termo de Autorização de Uso é um contrato que disciplina as regras para o chamado período olímpico e prevê que as instalações devem ser entregues exatamente da forma como foram repassadas ao Rio 2016. O complexo deveria ter sido devolvido à concessionária em 30 de outubro de 2016, o que não ocorreu em função de dezenas de não conformidades já relatadas ao Rio 2016 e ao governo do estado. Entre elas estão a falta laudos que atestem a integridade da cobertura e do gramado, a mudança na numeração das cadeiras, a falta de assentos e de equipamentos de segurança como as catracas eletrônica, televisões e móveis, além de mais de uma centena de equipamentos como portas e corrimãos quebrados.
A concessionária esclarece ainda que, de acordo com o TAU, todas intervenções feitas pelo Rio 2016 para atender às exigências do Comitê Olímpico Internacional não isentam o Comitê da obrigação de fazer a manutenções necessárias ao Maracanã e no Maracanãzinho e entregá-los da forma como receberam em março de 2016.
A concessionária Maracanã S.A reitera que só solicita o cumprimento do termos do contrato."
Governo do Rio de Janeiro
"O Governo do Estado do Rio de Janeiro foi informado do furto pelos órgãos de segurança e adotará as medidas legais e contratuais cabíveis. Cabe ressaltar que o Complexo Maracanã, conforme contrato vigente, está sob responsabilidade da Concessionária."