Jô durante treino no Corinthians
Daniel Augusto Jr/Ag. Corinthians
Jô durante treino no Corinthians

Uma das primeiras contratações do Corinthians já de olho na próxima temporada foi o atacante Jô. Com 29 anos, ele retornou ao time do Parque São Jorge após 11 anos  e com passagens e títulos por algumas equipes, mas, durante entrevista ao programa “Aqui com Benja!, do canal "FOX Sports", ele não escondeu a emoção em sua volta.

“Jogar pelo Corinthians é uma emoção que nunca tive em nenhum lugar que joguei. Comecei na base e agora voltei para casa. A emoção é tão grande que vou ficar falando 1 hora e não conseguirei explicar. É um prazer pisar na Arena com a camisa do Corinthians. Eu treinava no CT do Parque Ecológico, época do container e água gelada. Estou com uma vontade de jogar, brigar e fazer gol pelo Corinthians que ninguém imagina”, disse .

Sem jogar há algum tempo, o atacante treina no CT do Parque Ecológico desde que chegou, no início de novembro, para recuperar sua forma física, que, segundo ele, não está ruim como foi noticiado.

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“Tem uma foto que apareceu em que estou gordo, mas é montagem. Apesar de estar em forma, fiz um trabalho com a nutricionista do Corinthians e hoje estou melhor do que antes. Eu não estava tão gordo, aquela imagem montagem”, afirmou.

O jogador ainda relembrou alguns problemas do passado, como excesso de bebidas e idas constantes à baladas, mas ressaltou que hoje está recuperado.

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“Sempre fui bem-educado pelos meus pais. Quando o dinheiro passou a entrar, mudou. Comecei a beber com mais de 18 anos e já estava casado. Saia da balada e ia para o treino. Passei a não respeitar meus pais e traia a minha esposa. Virei evangélico e a religião ajudou-me muito, pois nada nem ninguém conseguia convencer-me que eu ia para o fundo do poço. Hoje vivo o melhor momento pessoal da minha vida”, prosseguiu.

Tragédia da Chapecoense

Por fim, o corintiano, assim como todos os brasileiros, lamentou o acidente aéreo da última semana com parte do elenco da Chapecoense, que matou 71 pessoas e deixou outras seis feridas.

“Estive no velório do Caio Junior, que apesar de ter convivido pouco nos Emirados Árabes, apensas 7 meses, criamos uma grande afinidade. Fez-me fiz sentir um líder, mesmo não sendo capitão. Ele me quis lá e quando sai, foi o primeiro a avisar sobre a decisão do clube. É difícil acreditar no que aconteceu, pois foi no nosso meio. Depois dessa tragédia ficaremos inseguros até nas férias. Será difícil entrar no avião com a delegação. O Rildo até já disse que para Colômbia ele não vai”, finalizou Jô.

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