A Federação Paulista de Futebol (FPF) não tem técnico e nem jogadores, mas se fosse um time de futebol estaria na honrosa sétima colocação no ranking de renda líquida do Campeonato Brasileiro da Série A. A entidade que comanda o futebol do Estado de São Paulo já amealhou R$ 3.859.201,35 e supera, inclusive, dois dos seus cinco filiados na principal divisão do Brasileirão.

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Segundo o Art. 72 do Regulamento Geral das Competições (RGC), a renda bruta das partidas terá, entre outras deduções, a “taxa da federação local correspondente a 5% da renda bruta, salvo definição de porcentagem diferente especificada no REC”. O fato da dedução ser em cima da renda bruta evita que as Federações, inclusive a FPF , fiquem sem arrecadar, uma vez que muitos jogos têm dado prejuízo aos clubes.

Reinaldo Carneiro Bastos, presidente da Federação Paulista de Futebol (FPF)
Divulgação/Rodrigo Corsi/FPF
Reinaldo Carneiro Bastos, presidente da Federação Paulista de Futebol (FPF)

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O montante da Federação Paulista de Futebol supera a arrecadação do Santos, terceiro melhor clube do torneio e candidato ao título nacional. O alvinegro praiano, em 17 partidas como mandante, arrecadou R$ 3.482.721,27. O clube da Vila Belmiro, aliás, tem a sétima maior renda líquida do Brasileirão. Já a Ponte Preta ostenta arrecadação 18,4 vezes inferior à bolada da Federação Paulista, presidida por Reinaldo Carneiro Bastos. O clube campineiro colocou em seus cofres apenas R$ 210.441,09.

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Só Palmeiras (R$ 1.642.689,48) e Corinthians (R$ 1.349.935,07) já deram à Federação mais de R$ 1 milhão cada. O São Paulo “contribuiu” com R$ 400.026,80, enquanto o Santos repassou R$ 388.435,75. A Ponte Preta, por sua vez, doou R$ 78.114,25. Valores que poderiam estar na conta dos clubes.

ATRÁS SOMENTE DE SEIS CLUBES

A FPF, que já foi presidida pelo cartola Marco Polo Del Nero, hoje no comando da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), só perde na arrecadação para Palmeiras (R$ 24.073.052,26), líder da competição, Corinthians (R$ 15.222.781,70), Grêmio (R$ 10.125.297,77), Flamengo (R$ 8.956.083,80), Internacional (R$ 7.323.064,05) e São Paulo (R$ 4.016.571,05).

*Texto de Rodolfo Brito, especial para o iG Esporte

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