Mais uma situação envolvendo Estado Islâmico e futebol ganhou as páginas e sites dos veículos de imprensa por todo o mundo. Nesta semana, um menino iraquiano identificado apenas como Ismail, foi obrigado a arrancar o símbolo do Real Madrid da sua camisa por ordem do grupo extremista.
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Ismail, que vivia na região de Jarbuah, controlada pelo Estado Islâmico no Iraque, contou que levaria 80 chibatadas caso não aceitasse a ordem do grupo extremista. O garoto fugiu e agora está em um acampamento do Exército Livre Curdo, onde o fotógrafo Ahmed Jadallah registrou imagens de toda sua tristeza e a camisa danificada.
Os terroristas fizeram recentemente lista de proibições relacionadas a camisas de times de futebol onde aparecem clubes como Real Madrid, Barcelona e Manchester United, bem como itens de outras modalidades, como camisas de equipes da NBA. Essas proibições são direcionadas, principalmente, aos produtos de Nike e Adidas.
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Uma publicação do diário britânico "The Independent" revelou que três homens foram publicamente agredidos por jogarem futebol na cidade de Mossul, também localizada no Iraque. Os extremistas do Estado Islâmico chegaram a rasgar a camisa do Barcelona utilizada por um dos homens, que tinha o nome de Messi nas costas.
Fã clube do Real Madrid atacado
E maio deste ano, a sede oficial do fã clube do Real Madrid no Iraque, localizado entre as cidades de Samarra e Balad, foi alvo de um atentado terrorista do EI, onde 16 pessoas morreram e outras 20 ficaram feridas , algumas em estado grave. No momento do ataque, cerca de 50 pessoas estavam reunidas no local que serve como ponto de encontro para os torcem pelo time espanhol no país do Oriente Médio.
"Um grupo de terroristas do Estado Islâmico entrou no local com metralhadoras e rifles AK-47 e esses militantes dispararam aleatoriamente contra todos os que estavam lá. Eles não gostam de futebol, acredito que é algo anti-muçulmano. Estamos todos devastados com o que aconteceu", disse o presidente da sede Ziad Subhan em entrevista ao "AS".