O último adeus ao capitão do tri foi dado nesta quarta-feira. Um dia após sofrer um infarto fulminante e morrer aos 72 anos de idade , Carlos Alberto Torres foi enterrado no Cemitério do Irajá, na zona norte do Rio de Janeiro, em um túmulo bastante simples e rodeado por pessoas que o admiravam.
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Uma multidão marcou presença no sepultamento do ex-jogador, entre familiares, personalidades do esporte e anônimos, aplaudindo demais e cantando o Hino Nacional brasileiro. Era visível a emoção nos rostos das pessoas, sendo que muitas também demonstravam abatimento.
O velório aconteceu na sede da CBF, também na capital fluminense, começando na terça-feira e terminando por volta das 9h30 desta quarta. Depois, o caixão com o corpo de Carlos Alberto Torres foi colocado num caminhão do Corpo de Bombeiros e levado ao cemitério com o auxílio de batedores. O percurso de uma hora passou por vias movimentadas do Rio.
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Revelado nas categorias de base do Fluminense, onde atuou entre 1963 e 1966, retornando depois para jogar entre 1974 e 1977, Carlos Alberto Torres também vestiu a camisa do Santos, onde se tornou ídolo no incrível time ao lado de Pelé, Coutinho, Dorval e Pepe. Na Vila Belmiro, atuou em 445 partidas e fez 40 gols em uma época completamente diferente, onde o lateral mais marcava do que ia para cima, já que era muito comum a presença dos pontas.
Jogou também no Botafogo e Flamengo. Além, claro, de brilhar na lateral-direita da seleção brasileira de 1958 a 1970. Fora do Brasil, ele também atuou no futebol dos Estados Unidos, no New York Cosmos e California Surf. Ele trabalhava como comentarista dos canais Sportv.