O Ministério Público paulista pediu a prisão preventiva de 12 torcedores do São Paulo que invadiram o CT da Barra Funda há cerca de três semanas, logo após a derrota diante do Juventude pela Copa do Brasil, promovendo tumulto, agressão a jogadores e furtos de material esportivo. Paulo Castilho, promotor do Juizado Especial Criminal, disse que a denúncia foi encaminhada com o intuito de impedir que os envolvidos continuem a frequentar os estádios.
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"Oferecemos a denúncia de formação de quadrilha, invasão de propriedade particular, dano e roubo qualificado, além de pedir a prisão preventiva, que está sob análise do Juizado do Torcedor. Nós nunca deparamos com tamanha violência, com tamanha agressividade de torcedores que formaram uma verdadeira quadrilha para invadir o Centro de Treinador do São Paulo", disse Paulo Castilho em entrevista à Rádio Jovem Pan.
No incidente do final de agosto, o São Paulo registrou o roubo de dez camisas de treino, 14 bolas, um galão de água e de cinco garrafas. Além disso, Michel Bastos, Carlinhos e Wesley foram agredidos por alguns torcedores, que eram cerca de 500 no momento da invasão.