Cristiane é a segunda maior artilheira da história da seleção feminina
Divulgação/CBF
Cristiane é a segunda maior artilheira da história da seleção feminina

De volta à seleção brasileira após dois anos e meio ausente, a atacante Cristiane voltou motivada a retomar seu espaço na equipe e estar presente na Olimpíada de Paris 2024, que deve marcar o fim do ciclo da experiente jogadora com a Amarelinha.

Cristiane, de 38 anos, jogou pela última vez na seleção em fevereiro de 2021. Depois, não voltou a ser chamada pela então técnica Pia Sundhage, demitida após a Copa do Mundo feminina deste ano.

Logo em sua primeira convocação, o técnico substituto da sueca, Arthur Elias, tratou de trazer de volta a segunda maior artilheira da seleção feminina. Em entrevista exclusiva ao iG Esporte, durante o evento Biersliding, da cervejaria Spaten, no último sábado, a atacante mostrou gratidão com a oportunidade que o técnico lhe concedeu.

“Primeiramente estou muito feliz com a oportunidade que o Arthur e sua comissão técnica me deram nesse retorno após dois anos fora da Seleção. A primeira impressão foi muito bacana, já que acabei sendo convocada novamente para disputar esses amistosos (contra o Canadá), então acho que é sempre bom estar de volta à Seleção, um lugar aonde eu gosto de estar, com as atletas que eu tenho facilidade de me dar bem, de jogar e com algo novo que ele está trazendo. Vou procurar fazer o meu melhor e consequentemente estar nas próximas convocações”, disse a atacante do Santos.

(Veja fotos da atacante na galeria abaixo)

Cristiane
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A escolha por Arthur Elias para ser o novo técnico da Amarelinha foi considerada como justa para Cristiane. Ela elogiou o currículo do comandante e a história que o profissional tem no futebol feminino.

“Acho que seria até injusto com a própria carreira dele (não ser o escolhido para assumir a Seleção), por tudo que ele apresentou e apresenta com a equipe do Corinthians, pelo patamar que ele deixou as atletas e o clube que é hoje, então seria completamente injusto direcionar para outra pessoa que não tivesse pelo menos a metade da história que ele criou dentro do futebol feminino. Estou muito feliz com a vinda dele e comissão”, disse Cris.

Maior artilheira do futebol feminino da história dos Jogos Olímpicos, Cristiane almeja estar presente na edição de Paris 2024, a qual considera ser a sua última competição de grande peso vestindo a camisa da seleção brasileira.  

"É um tempo curto para o Arthur, a Olimpíada logo estará aí, são poucas convocações, então até todo mundo entender o que ele quer isso acaba levando um tempo. A nossa dedicação tem que ser maior, a nossa leitura do que ele quer tem quer ser muito mais rápida, então tem uma oportunidade muito grande de fazer diferente nos Jogos Olímpicos", iniciou a atacante.

"Já eu, é um passo de cada vez. Não dá para falar: ‘Uau, estarei nas Olimpíadas’ porque eu não sei o que pode acontecer. Procuro fazer uma boa campanha dentro da minha equipe, me cuidar, porque já não sou mais uma adolescente, sou uma das mais experientes ali do grupo, então o meu cuidado tem que ser muito maior. Mas a minha expectativa é de sempre estar nas convocações, se vier Olimpíada para mim será a última, para chegar em uma Copa vou ter 42, 43, então acho que é um pouco mais distante. Tomara que eu consiga fechar esse ciclo indo para essa Olimpíada e consequentemente ajudando a trazer uma medalha que é tão importante para o nosso país".


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