Bia Zaneratto e Marta devem estar entre as 23 convocadas para a Copa do Mundo
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Bia Zaneratto e Marta devem estar entre as 23 convocadas para a Copa do Mundo

Nesta terça-feira (27), a seleção brasileira será convocada para a Copa do Mundo feminina de 2023, que será disputada na Austrália e Nova Zelândia. 

De olho na primeira conquista do maior título do futebol feminino, a atacante Bia Zaneratto, cotada para estar entre as 23 selecionadas por Pia Sundhage, falou com exclusividade ao iG Esporte sobre a expectativa da disputa do Mundial, a quarta em sua carreira.

“Acho que é um momento muito especial para o futebol feminino como um todo. Nós vamos para uma Copa do Mundo com todos os olhares voltados para nós, então isso é um marco. A expectativa está lá em cima e cada vez mais que se aproxima a lista final dá aquele friozinho na barriga de estar convocada e fazer parte desse momento tão bonito que vive o futebol feminino. Esperamos corresponder as expectativas nesse Mundial”, disse a jogadora do Palmeiras, durante evento promovido pela Cimed.


A Copa de 2023 também deve ser a última da meia-atacante Marta. Aos 37 anos, a melhor jogadora do mundo eleita seis vezes pela Fifa virou referência para as mais jovens no elenco e luta para conquistar o título mais sonhado em sua carreira, como revela Bia Zaneratto. 

“É também um momento muito especial para nós poder fazer parte disso com a Marta. Sabemos da importância de todos os títulos que ela já conquistou individualmente, mas ela sempre fala para gente que trocaria todos por uma Copa do Mundo. Então acho que todas nós que tivermos a oportunidade de estar lá iremos fazer de tudo para coroar essa carreira brilhante que ela teve com o título Mundial”. 

Nação mais vencedora da Copa do Mundo Feminina, os Estados Unidos chegam como favoritos e vão em busca do seu quinto título. Bia destaca a qualidade das adversárias e disse que espera ver uma evolução do futebol feminino no Brasil após a disputa do Mundial.

“O Estados Unidos é uma potência, falamos muito sobre a estrutura que existe lá para o futebol feminino. Vemos meninas muito novas já tendo oportunidades de fazer aquilo que elas amam, que é jogar futebol. Já aqui no Brasil é muito difícil, estamos caminhando para ter uma estrutura melhor e a gente espera que mais para frente, com a conquista de uma Copa do Mundo, ganharmos uma relevância muito maior”.

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