Chegou ao fim a Copa do Mundo do Catar para a seleção brasileira. O que parecia inicialmente um confronto em que os comandados de Tite poderiam demonstrar o bom futebol e garantir à vaga na semifinal contra um adversário longe de ser favorito, se tornou um pesadelo no fim da prorrogação e consequentemente nas cobranças de pênaltis.
Neymar não ser o primeiro a iniciar as penalidades do Brasil foi uma decisão equivocada. Era o melhor batedor. Não aponto ele como o culpado, até porque não se sabe se foi uma orientação do técnico Tite ou decisão própria do craque, mas isso está errado. Era necessário garantir as primeiras cobranças do que deixar para a estrela converter por último.
Rodrygo, estreante em Copas, foi quem iniciou para o Brasil e desperdiçou. O experiente zagueiro Marquinhos também não converteu.
A Croácia acertou apenas um chute no gol durante toda a partida. E a bola entrou. A desorganização, quando se era mais necessária, tomou conta do meio-campo brasileiro, que deixaram o atacante - e limitado - Petkovic afundar as redes do goleiro Alisson.
Com isso, o sonho do hexa foi adiado mais uma vez. A eliminação nos pênaltis para a Croácia faz o Brasil vai igualar o seu maior jejum de títulos na história das Copas: 24 anos.