Pilotos apoiam a luta contra o racismo
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Pilotos apoiam a luta contra o racismo

Depois de anunciar uma campanha de combate ao racismo e desigualdade de gênero, os pilotos e mecânicos da Fórmula 1 respeitaram um minuto de silêncio, em respeito às vítimas do coronavírus , de joelhos, em um gesto que ficou popularizado pela luta antirracista.

Porém, seis pilotos de um total de 20 não participaram do ato no momento de execução do hino antes do GP da Áustria de Fórmula 1 , disputado neste sábado.

Max Verstappen, Antonio Giovinazzi, Carlos Sainz, Charles Leclerc, Kimi Raikkonen e Daniil Kvyat foram os pilotos que não repetiram o gesto que também ficou notabilizado pelo quarterback Colin Kaepernick, que iniciou atos contra o racismo em 2016 na NFL.

Verstappen e Lecerlc tentarma explicar porque não participaram. "Estou muito comprometido com a igualdade e a luta contra o racismo. Mas acredito que todos têm o direito de se expressar de cada vez e da maneira que lhes convém. Hoje não vou me ajoelhar, mas respeitar e apoiar as escolhas pessoais que todo piloto faz", disse Verstappen.

Já Leclerc alegou que não se ajoelhar não significa que está "menos comprometido". "Acredito que o que importa são fatos e comportamentos em nossa vida cotidiana, em vez de gestos formais que poderiam ser vistos como controversos em alguns países. Não vou ficar de joelhos, mas isso não significa que estou menos comprometido do que outros na luta contra o racismo", explicou.

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O gesto comandado por Lewis Hamilton foi realizado em um protesto que teve início com a morte de George Floyd, depois que um policial branco ajoelhou sobre seu pescoço durante quase nove minutos em Minneapolis, no dia 25 de maio.

A corrida foi vencida por Valtteri Bottas, da Mercedes. Hamilton, que ficou em quarto após punição, usou uma camisa com a frase Black Lives Matter (Vidas Negras Importam).

Veja o protesto:



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