Depois de uma temporada abaixo do esperado pela Ferrari, Sergio Marchionne, presidente da escuderia, declarou que equipe pode deixar a Fórmula 1 no ano que vem. O motivo: corte de verbas da principal categoria do automobilismo mundial.
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Durante a festa de final de ano da Ferrari , Marchionne declarou: “Algumas pessoas dizem que estou blefando. Pois saiba que estão brincando com o fogo”.
As ameaças de deixar a Formula 1 era constante com o ex-presidente da escuderia, Luca di Montezemolo, que deixou o cargo em 2014. Entretanto, Marchionne foi enfusivo ao afirmar que não era algo apenas da boca para fora, e que, dessa vez, tratava o assunto com seriedade.
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A Fórmula 1 passa por um período de transição. Em janeiro deste ano, o inglês Bernie Ecclestone deixou de ser CEO da Formula One Management (FOM) e da Formula One Administration (FOA). Era o fim de uma era na categoria, que será comandada pelos norte-americanos do Liberty Media.
Para realizar esse processo de transição entre as eras, Ross Brawn está comandando a Fórumula 1, e suas ideologias são contrárias as de Marchionne e favoráveis as da Liberty Media. Brawn quer reduzir o uso de ternologias na categoria. Assim, a medida favoreceria as escuderias menores, com menor poder de investimento em novas tecnologias, possibilitando uma categoria mais equilibrada. Tudo que a Ferrari não quer.
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Distribuição de verba
Outro ponto que facilitaria a criação de uma categoria mais balanceada é a distribuição mais igualitária. Como a Ferrari tem uma importância histórica e sempre termina entre as três melhores escuderias na classificação por equipes, recebe uma verba muito maior do que equipes como a Force India, Haas ou a Sauber.
Nesta temporada a Ferrari terminou na segunda colocação do mundial de construtores, apenas atrás da Mercedes, mas nunca chegou a entrar na briga pelo título. O piloto número um da equpe, o alemão Sebastian Vettel, terminou em segundo lugar na classificação de pilotos.