O britânico Jackie Stewart, tricampeão da Fórmula 1 entre o final da década de 60 e início de 70, está preocupado com a falta de emoção na categoria. Para o ex-piloto de 77 anos de idade, a temporada passada não foi propriamente interessante e faltaram alguns ingredientes para manter o interesse dos entusiastas.
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"Faltou emoção. Faltaram acidentes e falhas", disse a lenda da Fórmula 1 ao diário suíço Blick, pedindo para que não seja mal interpretado: "Não me interpretem mal. Ninguém quer ver um piloto sofrer um acidente, mas é preciso emoção. Isso era normal na minha época, mas, infelizmente, muitos dos meus adversários pagaram o preço definitivo por isso", comentou Stewart.
Além disso, ele considera que a competição tem falta de referências e que o êxito do jovem Max Verstappen é uma surpresa para uma categoria órfã de heróis como eram Ayrton Senna ou Michael Schumacher, por exemplo.
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"Lewis Hamilton é como um herói moderno, Sebastian Vettel é um herói silencioso e Kimi Raikkonen é provavelmente o mais popular porque raramente diz alguma coisa. Já Max Verstappen faz eu lembrar das primeiras corridas de Mario Andretti, Jochen Rindt e François Cevert. Todos eles foram capazes de adicionar emoção", disse Jack Stewart.
Melhor piloto de toda história?
Recentemente, Bernie Ecclestone, presidente e CEO da categoria mais importante do automobilismo, a F1, revelou quem, para ele, é o melhor piloto de todos os tempos. Para o dirigente, o piloto francês Alain Prost está à frente de todos os outros, inclusive do alemão Michael Schumacher e do brasileiro Ayrton Senna.
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"É difícil dizer", respondeu Ecclestone quando questionado sobre o melhor de todos os tempos da Fórmula 1 em entrevista ao programa Top Gear, da TV britânica. "Mas se eu tivesse que escolheu um ao longo desses anos, eu provavelmente diria que Prost", completou.