Ayrton Senna (centro) e Galvão Bueno (direita) eram bem amigos
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Ayrton Senna (centro) e Galvão Bueno (direita) eram bem amigos

"Não é que o Ayrton Senna era de outro planeta. Ele era de outra dimensão." Foi com estas palavras que o narrador Galvão Bueno definiu o tricampeão mundial de Fórmula 1 em entrevista concedida ao programa Senna TV, no canal oficial do ex-piloto brasileiro no Youtube. 

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Em um bate-papo descontraído, Galvão lembrou das características que faziam de Ayrton Senna um mito do esporte. Não só no Brasil, mas em todo o mundo.

"O Ayrton trabalhava mais do que os outros. O dia dele tinha 25 horas, era sempre o último a sair do autódromo. As reuniões depois da corrida dele demoravam mais, o nível de exigência que ele tinha era maior também e ele ainda levou a importância da preparação física para a Fórmula 1. Ele realmente tinha o domínio da corrida inteira", comentou o narrador da TV Globo.

Confira o vídeo da entrevista:

Galvão também falou sobre o fato de ter criado o bordão "Ayrton Senna do Brasil" de maneira espontânea. Para ele, esse é um dos mais especiais de sua carreira. "Eu peço desculpas à família por ter mudado o nome dele, que passou de Ayrton Senna da Silva para Ayrton Senna do Brasil", brincou o jornalista.

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Sobre as horas vagas ao lado de Senna, Galvão lembrou das partidas de tênis com o seu amigo pessoal, que sempre ganhava de virada. "Eu fiz um heliporto para ele em Angra dos Reis, assim o Ayrton vinha de helicóptero da casa dele e aí ele descia para a gente jogar tênis. Eu ganhava sempre o primeiro set, mas depois ele fazia 2 a 1. Dois caras fizeram isso comigo a vida inteira, ele e o Pelé", relembra.

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Para o experiente narrador, que acompanha o esporte brasileiro de perto há mais de 40 anos, o sucesso de Ayrton Senna vai muito além do universo da Fórmula 1. "Ele é como Pelé, Mozart, Beatles... transcende o esporte", finalizou Galvão Bueno.

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