O russo Alexei Molchanov, fotografado após estabelecer um novo recorde do Guinness Book de mergulho livre em apneia no dia 16 de março de 2021, no lago Baikal, Rússia
Daniil Kolodin
O russo Alexei Molchanov, fotografado após estabelecer um novo recorde do Guinness Book de mergulho livre em apneia no dia 16 de março de 2021, no lago Baikal, Rússia
Daniil Kolodin

O russo Alexei Molchanov quebrou o recorde mundial de mergulho livre com peso constante e nadadeiras no Campeonato Mundial em Ajaccio, na ilha francesa da Córsega, nesta terça-feira (10), ao atingir 125 metros, de acordo com a Associação Internacional de Desenvolvimento da Apneia (AIDA, na sigla em inglês).

O astro russo da modalidade, que já detém 35 recordes mundiais, já havia quebrado o recorde anterior de 123 metros neste esporte que consiste em mergulhar o mais fundo possível apenas com a força dos braços e das nadadeiras, chamada de “Peso Constante com Duas Nadadeiras” (CWTB) em inglês.

"Peso constante” significa que o mergulhador deve descer e subir com a mesma quantidade de peso, sem poder liberar o peso, com uma corda como guia.

No último sábado, o mergulhador livre russo alcançou 100 metros de profundidade no Golfo de Ajaccio com peso constante e sem nadadeiras (CNF), a prova mais difícil, mas desmaiou na subida, a dois metros da superfície.

Também detém o recorde mundial de peso constante (CWT) a 136 metros e o recorde mundial de peso variável (VWT) em 156 metros (o mergulhador livre pode soltar o peso para subir), de acordo com dados da AIDA.

Alexei Molchanov é filho de Natalia Molchanova, considerada a melhor mergulhadora livre da história, com 41 recordes mundiais e 23 títulos de campeã do mundo, que morreu tragicamente enquanto praticava o esporte em agosto de 2015 em Formentera (Ilhas Baleares).

Ela foi a primeira mulher no mundo a realizar uma descida com peso constante (CWT) de mais de 100 metros, em 2009, em Sharm el-Sheikh, no Egito.

O Campeonato Mundial, organizado pela AIDA, acontece em Córsega e reúne 120 participantes de 50 nacionalidades até domingo.

    AFP

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