O atacante colombiano Luis Diaz (E) comemora com o meia James Rodriguez após marcar durante a partida entre Peru e Colômbia pelas eliminatórias sul-americanas da Copa do Mundo de 2026, no estádio Monumental de Lima, em 6 de setembro de 2024.
ERNESTO BENAVIDES
O atacante colombiano Luis Diaz (E) comemora com o meia James Rodriguez após marcar durante a partida entre Peru e Colômbia pelas eliminatórias sul-americanas da Copa do Mundo de 2026, no estádio Monumental de Lima, em 6 de setembro de 2024.
ERNESTO BENAVIDES

As credenciais de campeã que a poderosa Argentina ostenta não intimidam a Colômbia, que com o apoio de sua torcida e um jogo ofensivo pretende se recuperar após o último tropeço e subir na tabela das Eliminatórias sul-americanas para a Copa do Mundo de 2026.

Os colombianos foram alvo de críticas depois de salvarem por pouco o empate em 1 a 1 contra o Peru – último da tabela – na semana passada, em Lima. Mas a seleção colombiana prefere se concentrar na dura batalha que terá pela frente nesta terça-feira, no estádio Metropolitano, em Barranquilla, a partir das 17h30 (horário de Brasília).

Jogando em casa, a Colômbia receberá a temida Argentina, que lidera as Eliminatórias com 18 pontos, seguida pelo Uruguai (14) e pelos próprios colombianos (13). Com temperatura acima de 30ºC, a caribenha Barranquilla é o 'forno' onde a seleção colombiana planeja sufocar a 'Albiceleste' e subir na tabela.

"Esta equipe confia nas qualidades, no profissionalismo que temos e queremos somar, somar sempre um pouco mais", disse à imprensa o zagueiro Daniel Muñoz após o empate com o Peru.

O duelo desta terça tem um desafio a mais para os jogadores comandados pelo argentino Néstor Lorenzo: manter a invencibilidade. A Colômbia é a única seleção que não perdeu até o momento nas Eliminatórias.

"Vem aí um belo jogo. A Colômbia está voltando para casa e sabemos o que significa a atual campeã da América", disse Muñoz.

- Os ausentes -

A Argentina chega a Barranquilla sem seu craque Lionel Messi, lesionado desde a final da Copa América em que a 'Albiceleste' venceu a Colômbia, nem o recém-aposentado Ángel Di María.

Apesar da falta de seus grandes ídolos, os argentinos deram aula na vitória sobre o Chile por 3 a 0 na última partida.

"Temos uma ideia de jogo independentemente de quem está em campo (...), os jogadores podem variar, mas todos jogam a mesma coisa", disse o técnico Lionel Scaloni na entrevista coletiva.

Na seleção argentina, o meia Alexis Mac Allister e o atacante Nicolás González estão sob observação.

Os colombianos, por sua vez, perderam o zagueiro Yerry Mina, que acumulou dois cartões amarelos e está fora do jogo. A vice-campeã da América também avalia as condições físicas de Carlos Cuesta, que se lesionou na partida contra o Peru.

"Temos jogadores que podem substituí-lo e vamos esperar para ver como ele evolui. Infelizmente, ele sofreu um golpe forte", disse Lorenzo à imprensa.

- Um jogo "prático" -

Muñoz afirmou que contra a Argentina os colombianos deverão jogar "uma partida prática, com muita intensidade", se quiserem causar danos à campeã mundial.

"A casa é nossa", insistiu o jogador como se fosse um grito de guerra.

Para Scaloni, o horário do jogo "não ajuda no espetáculo", especialmente por ser um momento de calor extremo em Barranquilla.

"A equipe que vamos colocar em campo será para encarar o jogo como sempre fizemos: da melhor forma", garantiu o técnico ao ser questionado se está preocupado com as jogadas de bola parada que a Colômbia costuma aproveitar.

A partida será apitada pelo árbitro chileno Piero Maza e seus auxiliares serão os compatriotas José Retamal, Miguel Rocha e Cristian Garay.

Prováveis escalações:

Colômbia: Camilo Vargas - Daniel Muñoz, Yerson Mosquera, Jhon Lucumí, Johan Mojica - Richard Ríos, Jefferson Lerma, Jhon Arias, James Rodríguez - Jhon Córdoba e Luis Díaz. Técnico: Néstor Lorenzo.

Argentina: Emiliano Martínez - Nahuel Molina, Cristian Romero, Nicolás Otamendi, Lisandro Martínez - Rodrigo De Paul, Leandro Paredes, Enzo Fernández - Julián Álvarez, Lautaro Martínez e Alejandro Garnacho. Técnico: Lionel Scaloni.

    AFP

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