Tite gesticula durante a derrota do Flamengo para o Bolívar por 1 a 0 em La Paz, pela Copa Libertadores
AIZAR RALDES
Tite gesticula durante a derrota do Flamengo para o Bolívar por 1 a 0 em La Paz, pela Copa Libertadores
AIZAR RALDES

O técnico do Flamengo, Tite, foi internado nesta sexta-feira (23) em um hospital no Rio de Janeiro após sofrer "elevações de frequência cardíaca e arritmia", um dia depois da derrota para o Bolívar por 1 a 0 em La Paz, resultado que classificou o time carioca às quartas de final da Copa Libertadores.

"Após a partida de ontem, em La Paz, o técnico Tite passou mal e necessitou de atendimento do Departamento Médico rubro-negro. Foram detectadas elevações da frequência cardíaca e arritmia causadas pela altitude", informou o Flamengo em uma nota oficial.

"O treinador foi prontamente medicado e assistido pelos médicos e staff durante o retorno ao Rio de Janeiro", acrescenta o texto.

Tite, de 63 anos, comandou o Flamengo no estádio Hernando Siles, na capital boliviana, no jogo de volta das oitavas de final da Libertadores.

Apesar de ter perdido por 1 a 0, o Flamengo se classificou graças à vitória por 2 a 0 no jogo de ida, na semana passada, no Maracanã.

Sem nenhum sinal de mal-estar, Tite concedeu entrevista coletiva após a partida, disputada a 3.600 metros acima do nível do mar, e disse que se sentia "ofegante, talvez com a pulsação maior do que o normal".

Ao desembarcar no Rio de Janeiro com a delegação do Flamengo, Tite caminhou lentamente e aparentemente ainda um pouco atordoado até o carro que o aguardava no aeroporto.

O técnico foi imediatamente encaminhado a um hospital na zona sul da cidade, onde passou por exames que confirmaram uma fibrilação atrial.

"O laudo não apontou a necessidade de intervenção cirúrgica até o momento. O treinador está lúcido, estável, mas permanecerá internado para a reversão do quadro através de medicamentos", conclui a nota.

Ainda não se sabe se Tite irá comandar o Flamengo no jogo do próximo domingo contra o Bragantino, no Maracanã, pelo Campeonato Brasileiro.

    AFP

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