O tenista italiano Jannik Sinner, atual número 1 do mundo, defendeu sua inocência nesta sexta-feira (23) em relação ao caso dos dois testes antidoping realizados em março que deram positivo e reconheceu que se sente "aliviado" após sua absolvição.
"Na minha mente eu sei que não fiz nada de errado", declarou Sinner em entrevista coletiva antes do US Open, que começa na próxima segunda-feira, em Nova York.
Esta foi a primeira aparição pública do jogador desde que ele foi absolvido pela Agência Internacional de Integridade do Tênis (ITIA) no caso dos testes que apontaram a presença do anabolizante clostebol, uma decisão que gerou críticas de outros tenistas.
A ITIA aceitou a explicação de Sinner de que as ínfimas quantidades desta substância proibida procediam de um membro de sua equipe que utilizou um aerossol para tratar um corte que sofreu em um dedo da mão e contaminou o tenista ao massageá-lo.
"Obviamente, é um alívio", disse o italiano sobre sua absolvição, reconhecendo também que a polêmica "não é uma situação ideal antes do início de um Grand Slam".
Sinner testou positivo para clostebol, um anabolizante derivado da testosterona e proibido pela Agência Mundial Antidoping (Wata), no dia 10 de março, durante sua participação no Masters 1000 de Indian Wells.
Outro exame realizado oito dias depois, após sua participação no torneio e pouco antes do início do Aberto de Miami, voltou a detectar restos da substância proibida.
Em ambas as ocasiões, Sinner entrou com um recurso que lhe permitiu reduzir suas suspensões automáticas enquanto decorria uma investigação.
Os resultados dos testes não foram divulgados publicamente até que um tribunal independente concluiu que o jogador "não cometeu nenhuma falta ou negligência", anunciou a ITIA na última terça-feira.
Durante estes últimos meses, "não deixava de me lembrar que realmente não tinha feito nada de errado. Sempre respeitarei as regras antidoping e sempre respeitarei", afirmou Sinner nesta sexta-feira.