Jogadoras dos EUA comemoram a conquista da medalha de ouro após vencerem a França na final do basquete feminino dos Jogos Olímpicos de Paris-2024, na Arena Bercy, em Paris, em 11 de agosto de 2024.
DAMIEN MEYER
Jogadoras dos EUA comemoram a conquista da medalha de ouro após vencerem a França na final do basquete feminino dos Jogos Olímpicos de Paris-2024, na Arena Bercy, em Paris, em 11 de agosto de 2024.
Damien MEYER

Os Estados Unidos ampliaram para oito sua impressionante série de medalhas de ouro consecutivas no basquete feminino ao derrotar a França em uma final emocionante, em que as americanas venceram por 67 a 66, neste domingo (11), na Arena Bercy, no encerramento definitivo das competições olímpicas de Paris-2024.

A França levou ao limite a seleção americana, que resistiu e elevou a sua impressionante sequência de vitórias olímpicas para 61 triunfos.

A última derrota (79 a 73) foi há 32 anos, em Barcelona-1992, contra a CEI, seleção de atletas das repúblicas que compunham a União Soviética.

A lenda do basquete dos EUA, Diana Taurasi, alcançou seis medalhas de ouro em seis edições dos Jogos. Ela não jogou um único minuto em sua despedida olímpica, aos 42 anos.

A França teve o triunfo nas mãos, mas não conseguiu concretizá-lo contra as americanas, que sobreviveram com habilidade e também com a garra de A'ja Wilson (21 pontos e 13 rebotes). Kelsey Plum, com duas cestas de três nos momentos mais tensos e dois lances livres importantes no último minuto, deu o toque final contra a seleção local.

Na disputa pelo terceiro lugar, a Austrália privou a Bélgica da primeira medalha olímpica de sua história no basquete ao ficar com o bronze (85-78).

- Exibição defensiva -

O encerramento esportivo dos Jogos colocou o maior império do esporte coletivo frente a frente com uma seleção anfitriã empurrada pelos 15 mil espectadores na Arena Bercy.

Após sofrer com os primeiros ataques, a França se mostrou corajosa e solidária na defesa, superou o nervosismo para encontrar a cesta.

Marine Fauthoux, com uma cesta de três incrível quase do meio da quadra no final de uma posse de bola, levantou a arquibancada, que passou a acreditar no milagre.

As jogadoras comandadas por Jean Aime Toupane conseguiram conter o fluxo ofensivo americano, chegando ao empate em 25 a 25 no intervalo e alimentando as esperanças.

Assim como havia feito na final masculina, o presidente francês, Emmanuel Macron, acompanhou o duelo das tribunas. Aos pés da quadra, estavam LeBron James com sua filha e ao fundo Victor Wembanyama. Os dois haviam disputado apenas 15 horas, antes na mesma quadra, a final masculina, vencida pelos americanos.

O jogo transcorreu com percentuais de arremessos baixíssimos, com o time dos EUA iniciando o segundo quarto sem ter convertido uma cesta de três e com sua grande especialista Sabrina Ionescu sem entrar na quadra.

A França entrou com tudo após o intervalo, com uma pontuação de 10 a 0 contra uma seleção dos EUA sob intensa pressão. As americanas demoraram mais de três minutos para encontrar a cesta no segundo quarto.

- Último arremesso é insuficiente -

Mas finalmente o 'Team WNBA' acordou com Ionescu na quadra dando clareza aos ataques.

O último quarto foi uma troca de ataques em que os Estados Unidos mantiveram a calma e a França não soube se defender com a mesma eficiência.

Sua líder, a franco-americana Gabby Williams, obteve 19 pontos, 7 rebotes e 3 roubadas de bola. Na última jogada da partida, a segundos do fim, ela tentou o arremesso para empatar o o jogo, mas pisou na linha de três pontos e a França ficou a um ponto de uma prorrogação.

Decepção das donas da casa e bandeiras com estrelas e listras novamente na quadra para comemorar o oitavo ouro olímpico consecutivo.

    AFP

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