O técnico da seleção da Itália, Luciano Spalletti, durante entrevista coletiva em Roma
ALBERTO PIZZOLI
O técnico da seleção da Itália, Luciano Spalletti, durante entrevista coletiva em Roma
Alberto PIZZOLI

Em sede única e com público nos estádios. A Eurocopa (14 de junho - 14 de julho) recupera na Alemanha sua melhor cara, com a seleção anfitriã em ascensão e França e Inglaterra como favoritas nas apostas.

A lembrança de 2021 já é distante, quando a competição se espalhou pelo continente para comemorar seu 60º aniversário. O torneio foi adiado por um ano devido à pandemia, mas teve que ser disputado com diferentes medidas de segurança de acordo com os países anfitriões.

Um quebra-cabeça logístico para a Uefa que provocou uma atmosfera muito mais fria do que nas edições anteriores, com a tradicional festa no verão europeu com seus milhares de torcedores viajando para o país organizador.

A campeã foi a Itália, um marco para uma seleção histórica que está em baixa, fora das Copas do Mundo de 2018 e 2022.

Para defender o título, a 'Azzurra' terá primeiro que passar pelo 'grupo da morte', enfrentando Espanha e Croácia, vencedora e finalista da última edição da Liga das Nações, respectivamente, além da Albânia.

A Alemanha propõe um torneio muito diferente, dividido em dez estádios, a maioria deles com uma história antiga, como o Olímpico de Berlim, inaugurado em 1936 e que será palco da final, ou o Cologne Stadium, que no ano passado completou um século.

- As distrações de Mbappé -

As principais estrelas estão nas duas equipes consideradas favoritas: a França de Kylian Mbappé e Antoine Griezmann, e a Inglaterra de Harry Kane e Jude Bellingham.

Nos 'Bleus', o capitão Mbappé preocupa com muitas frentes abertas: está de saída do Paris Saint-Germain e, segundo a imprensa, está a caminho do Real Madrid, enquanto até o presidente da França, Emmanuel Macron, 'trabalha' para que o astro esteja nos Jogos Olímpicos de Paris 2024.

"Sei que há muitas perguntas em torno de Kylian, mas o contexto da equipe da França é diferente, é um projeto coletivo e tem responsabilidades", disse o técnico Didier Deschamps.

A Inglaterra pretende fechar a ferida que ficou aberta em Wembley há três anos, quando foi derrotada nos pênaltis pela Itália na final. os 'Three Lions' não levantam um troféu desde a Copa do Mundo de 1966.

- CR7 e Modric intermináveis -

Mas o leque de candidatas ao título se estende obrigatoriamente à anfitriã Alemanha, desde a chegada do técnico Julian Nagelsmann e com a volta de Toni Kroos em sua última competição como jogador, após se despedir do futebol de clubes com o 15º título do Real Madrid na Liga dos Campeões no último sábado.

Seu companheiro de Real Madrid Luka Modric, de 38 anos, vai comandar a seleção croata, finalista na Copa do Mundo de 2018 e no Mundial de 2022.

A oito meses de completar 40 anos, Cristiano Ronaldo lidera a boa seleção de Portugal, com jogadores em todos os grandes clubes europeus.

CR7, que está no Al-Nassr da Arábia Saudita, é um autêntico colecionador de recordes na Eurocopa: maior artilheiro da história do torneio (14 gols), mais jogos disputados (25) e irá se tornar o jogador com mais participações (seis), depois de estar presente em todas as edições desde que estreou em 2004.

Campeão com Portugal em 2016, o astro tentará retomar o protagonismo em terras europeias.

    AFP

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