O piloto holandês Max Verstappen recebe a bandeira quadriculada ao vencer o Grande Prêmio da China
Andres Martinez Casares
O piloto holandês Max Verstappen recebe a bandeira quadriculada ao vencer o Grande Prêmio da China
Andres Martinez Casares

O líder do Mundial de Fórmula 1, Max Verstappen, venceu o Grande Prêmio da China neste domingo (21), a primeira corrida de F1 no país desde 2019.

O piloto holandês, que largou na pole position no circuito de Xangai, venceu superando o britânico Lando Norris (McLaren) e seu companheiro de equipe da Red Bull, o mexicano Sergio Pérez, terceiro colocado.

Esta é a 58ª vitória do tricampeão mundial na carreira e a quarta da temporada em cinco corridas (de 24). Além disso, Max Verstappen nunca havia vencido na China.

Diante das arquibancadas cheias e animadas na volta da Fórmula 1 à China após cinco anos de ausência, devido à pandemia de covid-19, nada perturbou o voo de Verstappen rumo à vitória, nem mesmo a intervenção de dois carros de segurança no meio da corrida.

"Foi incrível (...) o carro estava sobre trilhos, eu podia fazer tudo que quisesse", comemorou o holandês, que também venceu a corrida sprint no sábado.

Atrás, a McLaren de Norris ficou entre as duas Red Bulls, dando à equipe britânica sua melhor classificação até o momento nesta temporada.

"Eu não esperava por isso”, comemorou Norris após cruzar a linha de chegada. "Fiquei surpreso com muitas coisas: a falta de ritmo das Ferraris, o nosso bom ritmo, a nossa disputa direta com as Red Bulls…".

Os carros vermelhos da 'Scuderia', que muitos esperavam que lutassem pelo pódio neste circuito, ficaram na 4ª e 5ª posições, com o monegasco Charles Leclerc à frente do espanhol Carlos Sainz.

O outro espanhol do grid, Fernando Alonso (Aston Martin), terminou em sétimo, após uma incrível recuperação nas últimas voltas saindo da 12ª posição. Alonso também levou o ponto extra por ter feito a volta mais rápida do Grande Prêmio.

Mas o público chinês só tinha olhos para Zhou Guanyu, nascido em Xangai e o primeiro do seu país a correr na Fórmula 1 na China. O piloto da Sauber, que chegou à elite do automobilismo em 2022, terminou na 14ª posição e foi ovacionado.

    AFP

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