James Wolves, chefe de equipe da Willians
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James Wolves, chefe de equipe da Willians


James Vowles, chefe da equipe Williams , admitiu que o processo de reestruturação da equipe foi mais ousado do que o ideal no curto prazo. Ele assumiu o comando há dois anos, com a missão de modernizar uma estrutura que ainda usava até mesmo planilhas de Excel para controlar peças, reflexo da falta de orçamento na época em que a família Williams era proprietária.

Ao longo de 2024, a equipe tentou avançar em diversas áreas, mas ultrapassou o limite do que era possível administrar de uma só vez. “Existe um conceito chamado saturação de mudanças. Você pode mudar as coisas em um certo ritmo, mas, se exagerar, acaba quebrando”, explicou Vowles em entrevista à Autosport.

Ele destacou que essas dificuldades trouxeram aprendizados importantes: “Isso vai nos acompanhar para sempre. É um ponto positivo, mesmo que tenha sido prejudicado por um negativo.”

Sacrifícios em 2024 para colher resultados no futuro

No início de 2024, Vowles já havia alertado que iria pressionar o sistema da Williams ao máximo para identificar falhas e aprender como resolvê-las. “Sabíamos que haveria um preço a pagar”, comentou. O ano foi marcado por muitos problemas, desde acidentes até questões estruturais, mas, segundo ele, isso faz parte do plano para preparar a equipe para a nova era técnica de 2026.

Vowles afirmou que o objetivo não é buscar soluções rápidas. “Nada deve ser um remendo temporário. Estamos construindo uma equipe que será bem-sucedida por muitos anos, e isso exige tempo.”

O chefe da Williams também reforçou que 2026 será apenas um passo no caminho. “Não será o ápice. Vamos ver os resultados começando a aparecer em 2025, mas o verdadeiro crescimento será perceptível em 2027 e 2028”, explicou.

No final, ele destacou que cada temporada deve ser um avanço em relação à anterior. Apesar de desafios e sacrifícios, Vowles está confiante de que a Williams está no caminho certo para o futuro.


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