Tite vai deixar o comando da
Seleção
após a Copa do Mundo de 2022. Em entrevista ao programa ‘Bem, Amigos!’, do ‘Sportv’, o treinador revelou que não vai influenciar na decisão de quem será seu sucessor no cargo, mas que torce para um brasileiro assumir a equipe.
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- Não me sinto confortável. Me sinto muito mal. Posso? Posso, mas não quero. Não fiz isso no Corinthians sendo campeão brasileiro e mundial. Tem que pegar executivos com capacidade de entender o que tinha, o que pode manter. Torço para que seja um profissional brasileiro. É o meu sentimento. Nos últimos cinco campeões mundiais sul-americanos, quatro foram treinados por brasileiros: Tite, Abel, Autuori e Felipão, o outro foi Bianchi. Então temos capacidade e profissionais identificados com a cultura e o país.
- É a minha posição, mas não me sinto confortável em indicar um nome. Tem profissionais que são parecidos com o que eu penso sobre futebol, mas não vou falar o nome. Pega o Juninho (Coordenador da Seleção Brasileira) porque tem condições de falar - declarou Tite.
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Juninho Paulista, por sua vez, contou que o foco do Brasil está na Copa do Mundo e, por isso, ainda não houve conversas sobre quem será o sucessor de Tite. O diretor ainda destacou a mudança na estrutura da Seleção e, independente de quem será o treinador, a comissão deve ser mantida.
- Nós não tivemos nenhum tipo de conversa nesse sentido. O presidente deixou claro que o foco total agora é a Copa do Mundo, então não se fala em sucessor até a Copa. As Eliminatórias para a próxima Copa começam em março de 2023, mas a minha opinião é que, independente do treinador, essa comissão toda deve ser mantida, a estrutura. É muito importante. A Seleção tem essa estrutura desde a última Copa. Antes era apenas um treinador e auxiliar. Agora tem acompanhamento médico, fisiológico, psicológico, auxiliares. Nós vamos in loco acompanhar os jogadores. Esse trabalho diário faz a diferença - contou Juninho.
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Por fim, Tite ainda reforçou que não existe chance de seguir no comando da Seleção após a Copa do Mundo. Além disso, o treinador revelou que não pensa em um novo destino após o Mundial.
- Não há chances de continuar. Absolutamente não. Tenho maturidade na decisão. E também não (tenho destino). Quero ficar de corpo e alma para o melhor trabalho possível na Seleção. Quero ficar em paz. Quero dormir em paz - disse o treinador.