O desempenho do Botafogo contra o Juventude, no último domingo, foi impressionante. Mas impressionante no pior sentido da palavra. O time alvinegro mostrou fragilidades mil na defesa: de posicionamento e individual. Mereceu os dois gols que sofreu. Mas também foi pobre no ataque. Quase que totalmente limitado às jogadas individuais de Jeffinho. O Glorioso foi mal e o adversário era o lanterna. Essa constatação só não é mais preocupante do que a percepção do técnico Luís Castro.
- Sabia que seria uma temporada difícil. Construir uma equipe é difícil. É um time que tem sido construído aos poucos e a chegada de jogadores dificulta sempre o coletivo. Temos algumas oscilações e vamos continuar a ter. Os jogadores que entram vêm em diferentes patamares de condição. O Junior vinha jogando normalmente, Danilo não jogava há muito tempo, Gabriel (Pires) treinava, mas não jogava e o Rafael está em condições mínimas de jogo. Tenho opções diferentes, com jogadores que entraram mais no jogo do que outros - analisou o treinador, após a partida.
Sim. É justo e sempre necessário reforçar o elenco. Principalmente um grupo que saiu da segunda divisão na temporada passada. Acontece que o Botafogo vem mal não é de hoje. E os problemas defensivos e ofensivos da equipe não começaram no jogo mais recente. Nem quando a janela de transferências fechou. Tampouco quando ela foi aberta.
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É função do treinador é construir a equipe, mas também de modo a obter os resultados. É óbvio? Claro que é. Mas também é fato que, atualmente, a equipe de Luís Castro está mais perto da parte de baixo do que da parte de cima da tabela. O treinador mantém a ambição.
- Eu olho para cima, continuamos olhando para cima. Vão me desculpar, mas minha equipe não olha para baixo - garantiu.