O segundo turno do Campeonato Brasileiro se inicia neste sábado, e o líder Palmeiras encara o Ceará, às 16h30. Para os estatísticos da Universidade Federal de Minas Gerais, o Alviverde tem mais de 50% de chances de ser campeão ao fim do torneio. Matemático da UFMG, Gilcione Costa explicou como é feito o cálculo.
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Segundo o professor, no Campeonato Brasileiro, os perfis de cada time são estimados, como mandante e visitante, de forma que uma vitória sobre um time melhor classificado tem um peso maior do que se for para um time pior classificado. Da mesma forma, no sentido inverso, se perder uma partida.
- Os perfis são projetados por meio de milhões de simulações nos jogos que ainda não foram realizados, e em seguida, é contado o número de vezes que um time foi o campeão, que dividido pelo número total de simulações, fornece a probabilidade desejada. De igual maneira, para ser classificado para a Libertadores, Sul-americana e ser rebaixado - comentou.
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Assim como na classificação oficial do Brasileirão, o Palmeiras lidera com folga a tabela de chances. No entanto, nas posições seguintes, os lugares de cada time mudam. O Flamengo, por exemplo, é o 6º colocado no torneio. No entanto, aparece em 4º no ranking das possibilidades de título, com 4,4%. Gilcione esclareceu a situação.
- O que explica isso é o momento atual do time, se o clube vem de uma sequência de vitórias, em comparação ao outro, que possui a mesma pontuação, mas vindo de uma sequência ruim de resultados. Além disso, há a sequência futura de jogos, e esses fatores explicam essa diferença - comentou o matemático.
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Logo atrás do Palmeiras (51,5%) vem Fluminense, com 17,4%, que está na terceira posição do Brasileirão, e o vice-líder Corinthians, com 15%. Na parte de baixo da tabela, o Fortaleza já aparece com mais de 75% de chances de ser rebaixado, seguido por Atlético-GO, com 68,1% e Juventude, com 67,1%. O matemático encerrou falando sobre o feedback dos torcedores sobre o trabalho.
- Quando se faz uma análise de estatística e probabilidade, ela está correta quando se descobre o que é observado. É isso que temos como padrão. Quando alguns torcedores criticam, nós temos uma resposta padrão que é perguntar quanto deveria ser e como a pessoa chegou naquele resultado. Normalmente, ninguém responde. Porque ás vezes não tem o conhecimento matemático para refutar aquele número - disse, antes de completar.
- Normalmente, são feitos elogios dos torcedores. As pessoas podem questionar como se faz o modelo matemático, como quando a gente coloca peso maior para vitória de determinado time. Nós fazemos uma hierarquia de conceito, de valores, que são pessoais. Mas quando você coloca em prática esses fatores e faz esses processos, se torna impessoal. Esse método é feito de forma imparcial para todos os clubes - encerrou Gilcione.
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