O atacante Christian Pavón entrou com novo recurso na Conmebol para tentar a reversão de sua pena na Libertadores. Junto com o Atlético-MG, o jogador tenta a anulação da suspensão de seis jogos na competição continental.
O primeiro recurso de Pavón na Comissão Disciplinar da Conmebol foi negado. Agora, os advogados do jogador junto ao Atlético-MG tentam recorrer no Comitê de Apelação da Confederação Sul-Americana. Em último caso, o jogador poderá ir ao Tribunal Arbitral do Esporte, na Suíça.
Apesar do recurso, Pavón será desfalque nas partidas das quartas de final contra o Palmeiras pela competição. De acordo com apuração da Rádio Itatiaia,
o Atlético-MG deve optar por escrever seus outros reforços (Pedrinho, Jemerson e Alan Kardec) para a fase das quartas, de forma que Pavón não começaria a pagar a sua pena.
Mesmo que o Comitê de Apelação da Conmebol suspenda a punição de Pavón, é pouco provável que isso ocorra até a próxima quarta-feira (3), data da primeira partida do Alvinegro contra o Palmeiras, no Mineirão.
A punição
Pavón recebeu punição de seis jogos na Libertadores após confusão nos acessos do Mineirão em partida do Boca Juniors contra o próprio Atlético-MG nas oitavas de final da competição em 2021. Junto com Sebastian Villa, o atacante recebeu o pior gancho dentre os envolvidos.
Em teoria, a punição de Pavón seria paga nas partidas da fase de grupos do Boca Juniors na edição de 2022 da Libertadores. Entretanto, ao saber que o atacante havia se acertado com o Atlético-MG, o time argentino optou por não o inscrever no torneio, de forma que os jogos da punição não foram contabilizados.
Na reclamação com a Conmebol, os advogados do jogador consideram que Pavón já haveria pago as partidas de suspensão, e que a não-inscrição na Libertadores aconteceu por vingança do Boca Juniors.