Diniz elogia primeiro tempo do Fluminense, vê vitória merecida e time 'cada vez mais sólido'
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Diniz elogia primeiro tempo do Fluminense, vê vitória merecida e time 'cada vez mais sólido'


O Fluminense venceu o Fortaleza no primeiro jogo das quartas de final da Copa do Brasil, no Castelão. Depois de um bom primeiro tempo, a equipe caiu de rendimento na segunda etapa e sofreu, mas conseguiu manter a vantagem. Após o confronto, o técnico Fernando Diniz falou em entrevista coletiva sobre o duelo e também avaliou se atualmente o Tricolor joga o melhor futebol do país.

- Tivemos um primeiro tempo muito bom, controle excelente, criamos as melhores oportunidades e não demos quase nenhuma chance. No segundo, diminuímos a intensidade e o Fortaleza aumentou o ritmo, cresceu na partida e equilibrou o jogo. Tiveram alguns momentos de superioridade. No Brasil, muitos jogam bem de várias maneiras. Estamos cada vez mais sólidos, sabendo jogar os jogos. É um time que se doou muito, merecemos ganhar hoje porque o Fortaleza cresceu, mas não teve chances claras - analisou.

- Nós também tivemos gol anulado como eles também, mas soubemos nos defender muito bem quando precisou. O Fortaleza é muito bem treinado, gosto em vários aspectos. Vojvoda é um grande treinador. Faz um grande trabalho ano passado e continua. Não está pior. Fortaleza tem muitas competições e tem uma logística complicada. No Brasileiro está nessa situação porque o futebol não se explica, em muitos jogos poderia ter vencido e não venceu. Gosto em todas as vertentes. Tivemos o maior respeito, jogar aqui é difícil. Fizemos 1 a 0, mas na volta vamos procurar fazer nosso melhor para que seja um bom jogo - completou.

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​Diniz também falou sobre a sequência de partidas e como o Fluminense vem sofrendo com o desgaste. Depois da 20ª rodada do Brasileirão, o Tricolor terá duas semanas apenas com partidas nos domingos para treinar e se recuperar.

- Geralmente quando se tem elencos com muitos jogadores facilita. Para quem gosta de dar treino, é sempre bom ter semanas abertas para melhorar a equipe. Quando temos jogos no meio de semana, como será essa, sempre procuro trabalhar com vídeo. Arrumo um tempo para levar ao campo e arrumo os detalhes táticos. Interfere ter a sequência de jogos, é desgastante - avaliou.

- No Brasil, as distâncias são muito grandes, as logísticas desfavoráveis. Hoje, por exemplo, ao vir para Fortaleza, a gente saiu do Rio de Janeiro ontem, tivemos que pegar o voo das 17h30, quase 22h estávamos jantando, o que não é o ideal. No segundo tempo, a gente teve um decréscimo físico muito natural. E o Fortaleza também faz isso com frequência, sai daqui, vai para São Paulo. Às vezes o que facilita é quando consegue ficar lá, mas o jogador tem um desgaste mental, fica longe da família, às vezes fica na mesma localidade para jogar, isso em termos físicos e fisiológicos ajuda um pouco. Mas quem joga três competições, se tiver um elenco mais enxuto, acaba sofrendo mais, com certeza - concluiu.

Com o resultado, o Fluminense chega a 11 jogos de invencibilidade, sendo nove vitórias e dois empates no período. O confronto de volta entre as equipes acontece no próximo dia 17 de agosto, no Maracanã, às 20h. O Tricolor volta a entrar em campo na segunda-feira contra o Santos, na Vila Belmiro, às 20h.

- Não é algo que fico preso. A sequência está no passado. Precisamos continuar escrevendo a história. Os adversários nos estudam e nós também estudamos todo mundo. Temos o maior respeito. Quando viemos, preparamos tudo que era possível. Aqui tem comodismo 0. A Copa do Brasil é um campeonato extremamente difícil, as equipes são fortes. O Fortaleza tem um elenco de bons jogadores e que estavam nos maiores clubes do país, alguns de seleção. Não tem jogo fácil. Está tudo equilibrado, é só ver o que acontece quando um time de baixo pega um de cima. É duro. Temos que trabalhar e não ficar presos no que fizemos e sim no que vamos fazer - finalizou.

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