O Comitê Olímpico do Brasil (COB) organizou, nesta terça-feira, um evento para celebrar o marco de dois anos para as Olimpíadas de Paris . Diversas personalidades do esporte brasileiro estiveram presentes em São Paulo para entender a logística da entidade para os Jogos de 2024.
No evento, o presidente do COB, Paulo Wanderley, falou um pouco sobre os planos do Comitê para os Jogos. Além de analisar a logística, o mandatário se mostrou bastante confiante por um desempenho ainda melhor em relação às Olimpíadas de Tóquio.
- Daqui a exatos dois anos, esperamos voltar a ver as arquibancadas lotadas de torcedores e amantes do esporte vibrando com os feitos dos maiores atletas do mundo. Será um ciclo curto e intenso para todos nós, em que seguimos tendo ótimos resultados esportivos e que nos enchem de orgulho. Subimos ao pódio, fizemos história e quebramos recordes. Seguimos confiantes nessa caminhada até 2024 - disse.
Diferente do que aconteceu em Tóquio, que a logística começou meses antes, a delegação brasileira terá
operação definida apenas no período dos Jogos
. O Brasil ficará em Saint-Ouen e terá cinco instalações à disposição, com possibilidade de acomodar serviços médicos, preparação mental, áreas operacionais e alimentação.
Além de Saint-Ouen, o Comitê oferecerá outras instalações para modalidades que não estarão no centro de Paris. Handebol e Vela, por exemplo, serão disputados em Marselha e Lille, respectivamente. Sobre os desafios do novo ciclo, o diretor geral do COB, Gustavo Borges, revelou animação.
- Esse é um ciclo olímpico desafiador de apenas três anos, mas o COB realiza um trabalho consistente de organização. Trabalhamos sempre para obter resultados melhores. Estamos pensando em todos os detalhes, olhando para Paris 2024, mas ao mesmo tempo também para
Los Angeles 2028
. Queremos que a atual geração abra as portas para as futuras - frisou.
O Vivência Olímpica também teve seu retorno anunciado no evento do COB. Presente nos Jogos de 2012 e 2016, o evento havia sido cancelado em Tóquio por conta da pandemia do coronavírus. Com a retomada, 20 atletas de até 23 anos viajarão para Paris, com intuito de quebrar o gelo e vivenciar o ambiente olímpico em primeira mão.