Na noite desta segunda-feira (25), o Corinthians informou que assinou os documentos do acordo com a Caixa Econômica Federal referente ao pagamento do empréstimo para a construção da Neo Química Arena, feito por meio do BNDES, em 2013.
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Em apresentação feita pela diretoria alvinegra no dia 27 de junho, os termos do acordo foram apresentados aos membros do Conselho Deliberativo, que aprovaram por unanimidade.
A dívida total do clube alvinegro com a Caixa é de R$ 611 milhões, quantia R$ 211 milhões acima do empréstimo tomado pelo Timão em 2013.
O acordo amarrado entre Corinthians e Caixa prevê um novo período de carência em relação ao que havia sido firmado entre as partes em 2020. O pagamento da primeira parcela, que deveria ocorrer no fim deste ano, ficará apenas para o segundo semestre de 2023.
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O parcelamento anual terá duração até 2041, sendo os dois primeiros anos (2023 e 2024) para pagamento dos juros, e os seguintes destinados a quitar a amortização principal.
Como o Timão recebe anualmente R$ 15 milhões (valor sempre corrigido pelo IGP-M) da Hypera Pharma referente ao naming rights da Arena, as parcelas que o Corinthians terá de arcar serão de aproximadamente R$ 17 e 18 milhões por ano.
VEJA NOTA OFICIAL DO CORINTHIANS
"O Sport Club Corinthians Paulista informa que assinou, nesta segunda-feira (25), os documentos do acordo entre o clube e a Caixa Econômica Federal para a renegociação das obrigações relativas ao financiamento para a construção da Neo Química Arena. Sua implementação será conduzida seguindo os termos e as condições contratuais.
Com sua assinatura, o presidente Duilio Monteiro Alves deu continuidade à decisão tomada pelo Conselho Deliberativo do Corinthians em reunião realizada em 27 de junho de 2022. Vale lembrar que houve unanimidade entre os conselheiros pela aprovação dos termos do acordo."