O corpo humano é uma máquina, e assim como toda máquina, é necessário prepará-lo antes de atingir uma certa potência. Esse preparo é o aquecimento, importante período que dura de 5 a 15 minutos, dependendo do exercício, e que, embora seja simples, é indispensável para o bom funcionamento da nossa "engrenagem".
Jogador de futebol, Gleison de Sousa aprendeu na dor, literalmente, a necessidade de investir pelo menos 15 minutos antes de um treinamento ou uma partida.
"Me lesionei por não fazer o aquecimento apropriado. Foi duro. Quando os músculos que usamos durante uma atividade física não estão devidamente aquecidos e preparados para tal, o caminho fica aberto para uma lesão muscular", atenta o atleta.
"Depois do aquecimento, nosso corpo se sente mais confortável, os músculos preparados e quentes, prontos para um pico de contratação que se ocorre durante a atividade física", destaca Gleison, que hoje não abre mão do aquecimento.
O aquecimento funciona como uma espécie de aviso ao corpo para se preparar para um esforço intenso, e isso inclui cérebro, coração, articulações, coração, pulmões e outros órgãos. Isso vale para todos, desde atletas, que convivem diariamente com o esforço físico, até mesmo para aqueles que estão iniciando uma rotina ativa.
No futebol, foi a seleção da Hungria que apareceu pela primeira vez fazendo aquecimento antes das partidas, na Copa do Mundo de 1954. Não à toa, o time liderado pela lenda Ferenc Puskás chegou ao final daquela edição fazendo gols nos minutos iniciais de partida, chamando a atenção de todo o mundo. Na final, apesar de abrirem 2 a 0 aos oito minutos de jogo, acabaram derrotados pela Alemanha.