Com forte repressão policial, a torcida do
Corinthians
foi isolada do ônibus que trazia os jogadores para o hotel em Santos, onde a delegação passará a noite antes do duelo contra o Peixe, nesta quarta, às 21h30, pelo jogo de volta das oitavas de final da Copa do Brasil.
Arma apontada e carro da PM dando ré em direção a torcedora que foi repecionar o Corinthians com faixa para o goleiro Cássio (Foto: Reprodução/L!TV)
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Cerca de 100 torcedores corintianos ficaram na porta do hotel por aproximadamente quatro horas desde a chegada do veículo que transportava os atletas. Porém, quando o ônibus chegou, acabou cortando para uma rua ao lado do saguão do hotel, com os jogadores entrando pelo setor de carga e descarga.
Uma barreira policial foi colocada na entrada da rua em que o Corinthians chegou ao local. A forte repressão impossibilitou que a Fiel chegasse perto do elenco corintiano.
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De acordo com informações apuradas pela reportagem, o procedimento de fechar as entradas foi inédito, já que os demais times que encaram o Santos na Vila Belmiro entram normalmente no setor principal do hotel.
O Corinthians, por sua vez, diz que o clube tem como padrão a entrada no local de carga e descarga do hotel.
O LANCE!
tentou falar com os policiais presentes e um integrante da assessoria do Hotel Sheraton, em Santos, mas ninguém soube informar se o pedido de isolamento da delegação foi solicitação do clube ou do hotel. Não havia integrantes das torcidas uniformizadas presentes no local.
A merendeira Edisandra dos Santos, de 46 anos, veio receber a delegação acompanhada com o seu filho, Maicon, de 15, no sonho de entregar uma faixa para o goleiro Cássio, mas foi impedida de chegar a pelo menos 50 metros da entrada, tendo uma arma apontada por um policial militar.
Com lágrimas nos olhos, Edisandra lamentou o episódio e se limitou a dizer à reportagem que tentará novamente realizar o sonho do filho de ter um contato com o Gigante do Timão.
Edisandra e Maicon não conseguiram entregar cartaz ao goleiro Cássio (Foto: Fábio Lázaro/Lancepress)
Em nota, o Corinthians lamentou o procedimento policial e pediu que a PM de São Paulo faça as devidas apurações sobre o caso.