O Palmeiras está bem próximo de resolver definitivamente a situação de Miguel Borja, que será vendido ao River Plate-ARG. Na última terça-feira, os dois clubes citados acima e o Junior Barranquilla-COL chegaram a um acordo pela transferência do atacante, que custará por volta de 6,5 milhões de dólares (R$ 33,8 milhões) ao time argentino. O Verdão terá direito a R$ 17 milhões, metade do valor.
Veja abaixo galeria de fotos de Borja:
Depois de barrar a negociação nos moldes que ela estava sendo conduzida, o Alviverde aceitou a nova oferta do River para poder contar com Borja. Segundo apurou o LANCE!, os dirigentes palmeirense ainda não cravam o acerto, mas veem a situação bastante encaminhada. Na argentina, os veículos locais já dão o negócio como concluído, restando apenas o anúncio.
Quando vendeu Borja para o Junior Barranquilla, o Palmeiras
ainda ficou com 50% dos direitos do colombiano. Dessa forma, o Verdão embolsará algo em torno de 3,25 milhões de dólares (R$ 16,9 milhões) e não terá mais qualquer participação futuro pelo atacante.
Contratado em 2017 pelo Alviverde junto ao Atlético Nacional-COL, Borja custou inicialmente 10,5 milhões de dólares (R$ 34 milhões, em cotação da época) por 70% dos direitos. Em 2020, os palmeirenses foram obrigados a comprar mais 30% e ficar com a totalidade dos direitos do colombiano ao preço de 3 milhões de dólares (R$ 16,2 milhões na cotação da época). Ao todo, ele custou R$ 50 milhões.
Com o empréstimo para o Grêmio por 1 milhão de dólares (R$ 5,2 milhões na cotação da época), a venda ao Junior Barranquilla por 3,5 milhões de dólares por 50% (R$ 20 milhões na cotação da época) e agora a transferência para o River Plate recebendo 3,25 milhões de dólares (R$ 16,9 milhões), o Palmeiras recupera boa parte do investimento, tendo um prejuízo de "apenas" R$ 8 milhões.
Vale lembrar que parte desse dinheiro recebido por Borja
será destinado ao abatimento da dívida com a Crefisa, que foi responsável pelo aporte que trouxe o colombiano em 2017. Assim, o clube consegue diminuir ainda mais o débito com a patrocinadora, que tem sido uma das principais preocupação dos torcedores recentemente.