A
goleada por 4 a 0 contra o Santos
na última quarta-feira (22), pelo jogo de ida das oitavas de final da Copa Brasil, colocou um ponto final no jejum de clássicos que o
Corinthians
vivia na temporada. O triunfo também coroou o bom momento de Giuliano no clube.
+ GALERIA - Willian e Giuliano se destacam em goleada do Timão; veja notas
Autor de dois dos quatro gols do Timão contra o Peixe, o camisa 11 chegou a quatro gols na temporada e já superou os números do ano passado, quando foi às redes três vezes com a camisa corintiana.
O meia também é o maior ‘garçom’ da equipe na temporada, com seis passes para gols. Os números também já são superiores aos do ano passado, quando ele deu três assistências nos 1.866 minutos que disputou em 21 jogos.
Na atual temporada, ele soma 10 partidas a mais, porém tem 88 minutos a menos em relação ao seu primeiro ano no Corinthians. Uma das razões por trás disso é o rodízio implantado por Vítor Pereira e a evolução dos jogadores da base.
Entre o final de abril e o início de maio, o camisa 11 ficou sem atuar por três jogos consecutivos. Contra o Santos, ele chegou a sua nona partida seguida em campo, sendo cinco como titular.
+ TABELA - Confira e simule os jogos do Corinthians no Brasileirão
Muito se deve também ao número de jogadores entregues ao departamento médico na posição. Maycon e Paulinho tiveram lesões graves (o segundo não irá disputar o restante da temporada), e Renato Augusto, pela experiência, acaba tendo a carga controlada pela comissão. Dessa forma, Giuliano reconquistou a confiança de Vítor Pereira.
Na zona mista após a goleada contra o Peixe, o camisa 11 falou sobre o estilo de jogo quando ele formava dupla com Renato Augusto, e ressaltou a importância da presença dos jovens em partidas mais físicas.
- Ano passado jogava eu e o Renato (Augusto), tinha uma equipe mais lenta, só que mais técnica e criativa. Em determinados jogos você precisa dessa criatividade. Em outros jogos você precisa dessa força física, por isso a importância dessa mescla - afirmou o meia.
A relação de Giuliano com os atletas do Terrão é descontraída e positiva. O meia revelou que os mais jovens o chamam de 'tio', mas elogiou a capacidade e inteligência dos ‘miúdos’ no momento em que o clube sofre com lesões.
- Tem uns meninos que me chamam de tio já, mas quero ver chegar aos 32 do jeito que eu estou, conservado. Mas é uma brincadeira sadia. Os chamados miúdos tão ganhando corpo, experiência, tendo oportunidades, mostrando capacidade, e eles têm toda a nossa confiança. Que eles continuem nesse caminho com os pés no chão, porque é um processo longo essa vida de jogador, que eles continuem nos ouvindo e nessa crescente - disse o atleta na saída do gramado.
O Corinthians terminou a partida contra o Santos com nove dos 11 atletas formados no Terrão
. Apenas Cássio e Róger Guedes não são formados nas categorias de clube. A média de idade da equipe corintiana nos minutos finais da partida contra o Peixe foi de 23,8 anos.