Cogitado para ser técnico do Vasco, Umberto Louzer iniciou trajetória no futebol ao lado de Nenê em Jundiaí
Rafael Ribeiro
Cogitado para ser técnico do Vasco, Umberto Louzer iniciou trajetória no futebol ao lado de Nenê em Jundiaí


No que depender de apoio para ser escolhido como o futuro sucessor de Zé Ricardo como técnico do Vasco , Umberto Louzer pode ficar tranquilo. O ex-volante começou seus passos no futebol ao lado do maior ídolo atual do elenco cruz-maltino: o meia-atacante Nenê.


Com 42 anos, Louzer iniciou sua carreira nas categorias de base do Paulista de Jundiaí em 1999 vindo de Vila Velha (ES), onde nasceu. Por lá encontrou o camisa 10 da Colina, apenas dois anos mais novo.

O atual técnico e Nenê, nascido na cidade do interior paulista, formaram uma base forte que deu o pontapé para a maior conquista da história do Galo da Japi, a Copa do Brasil de 2005, conquistada em cima do Fluminense, em pleno São Januário. Dessa fornada também surgiram o zagueiro Réver e o goleito Victor, ambos ídolos atuais do Atlético-MG.

Na melhor era de sua história, iniciada em 1997 com a conquista da Copa São Paulo de juniores, naquele ano em específico o Paulista tinha acabado de ser comprado pela Parmalat, multinacional italiana de laticínios que ganhou fama no país pela co-gestão com o Palmeiras. E mudara o seu nome para Etti Jundiaí.

Sob a batuta de Vágner Mancini, atualmente treinador, Louzer e Nenê foram promovidos ao profissional em 2000. Inicialmente reservas, ganhariam mais espaço no ano seguinte, quando o clube jundiaiense faturou a Série A-2 do Campeonato Paulista.

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Não deu tempo para a dupla que pode se encontrar na Colina medir forças na elite do Estadual, visto que uma mudança de calendário levou à organização da Liga Rio-São Paulo em 2002, onde o então Etti foi incluído de forma polêmica. Nenê então virou titular, brilhou em duelos contra os grandes paulistas e cariocas e chamou a atenção do Palmeiras, para onde se transferiu no segundo semestre, para o Campeonato Brasileiro.

Louzer virou titular de vez do Galo, e após um segundo semestre mais uma vez histórico, com o Etti conquistando a Série C do Brasileirão, 2003 marcaria sua melhor fase na equipe, que voltaria a se chamar Paulista após o fim da parceria, e teria o volante como novo capitão.

O atual treinador deixou o clube no início de 2005, contratado pelo Marília. Não participou da campanha da Copa do Brasil.

Nenê no Paulista contra Palmeiras em 2001

Nenê pelo Paulista contra o Palmeiras, em 2001(Foto: Reprodução)


Mas sua ligação com Jundiaí nunca acabou. Tanto que voltou em 2014 para a última participação do time tricolor no Paulistão, já que o rebaixamento encerraria não só os jogos ante os grandes, como a carreira de Louzer, que pendurou as chuteiras e passou a estagiar na comissão técnica do próprio Paulista antes de iniciar a trajetória na nova função.

Também muito ligado à sua cidade natal, Nenê organizava anualmente partidas beneficentes no estádio Jayme Cintra nos finais de ano onde convidava astros do momento do futebol e seus antigos companheiros de Galo. Quase sempre Louzer estava presente.

Como treinador, o ex-volante passou por Guarani, Vila Nova, Coritiba, Sport e Atlético-GO, mas atrai o cruz-maltino pelo desempenho na Chapecoense, onde conquistou a Série B em 2020 quebrando recordes: ostentou a melhor defesa da história da Segundona com apenas 21 gols sofridos.

Louzer está desempregado desde maio, quando deixou o rubro-negro goiano após derrota por 2 a 0 para o Atlético-MG, pelo Brasileirão. O LANCE! apurou que houve um contato com o treinador ainda no domingo (5) e que Nenê, como não poderia deixar de ser, elogiou o antigo colega.

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