A polonesa Iga Swiatek conversou com os jornalistas pouco após se garantir na semifinal de Roland Garros pela segunda vez na carreira e comentou o fato de ter aprendido a jogar sob pressão de ser a Nª1, o que espera da semi e o descaso com tênis feminino.
Swiatek foi questionado pelos jornalistas se sente falta da presença de um jogo da chave feminina na rodada noturna em Roland Garros, pincipalmente considerando que o torneio é dirigido por uma ex-número 1 do mundo, a francesa Amelie Mauresmo.
"É muito decepcionante, não há nada a fazer a não ser aceitar esta decisão. Eu gostaria que meu tênis fosse divertido, isso é algo que sempre tenho em mente na quadra, que eu realmente jogo por e para os fãs. Todos podem dizer o que querem, mas vejo muitas críticas ao tênis feminino dizendo que não somos consistentes. Isso é algo que acho que pode ser visto como uma vantagem, porque nunca se pode dar nada como garantido", destacou.
A polonesa foi questionada sobre o fato de estar conseguindo gerenciar suas emoções em quadra: "A verdade é que me sinto muito livre em quadra, me testei em situações difíceis e estou respondendo bem. Percebi que sei lidar com a pressão de ser a número 1 do mundo e isso me dá uma muita confiança. No ano passado, eu estava um pouco confusa, não sabia como defender o título em Paris, mas fiz mudanças importantes em termos de maturidade mental. Eu sei que sou uma jogadora perigosa no saibro, mas tenho que encontrar um equilíbrio para que as expectativas não sejam muito altas e isso possa afetar o jogo. No momento estou conseguindo e hoje foi a partida mais sólida do torneio para mim. Estou orgulhosa de mim e quero continue se concentrando porque esta é uma grande oportunidade".