ANÁLISE: Futebol pouco vistoso dificulta a percepção dos méritos de um Vasco invicto e no G4 da Série B
Felippe Rocha
ANÁLISE: Futebol pouco vistoso dificulta a percepção dos méritos de um Vasco invicto e no G4 da Série B


Foi mais um dia em que a estética passou longe do Vasco durante praticamente todo o jogo. Provavelmente, o único momento de beleza foi no gol de Figueiredo, pelo modo como foi eternizado. Novamente o Cruz-Maltino pareceu um time engessado, demonstrou enorme dificuldade para criar jogadas. Só que venceu. Novamente venceu. Pode ser difícil mensurar, mas é possível subir assim.

É possível porque mesmo sob tanta dificuldade o Vasco mostra virtudes. A invencibilidade não é uma coincidência. Magras vitórias apontam um ataque pobre, mas uma defesa de valor.

No último domingo, a festa começou no primeiro tempo porque o gol nasceu nele. O time teve mais tranquilidade pelo que o placar apresentava e porque a arquibancada não pressionava. Passou longe de encher os olhos, entretanto.

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É óbvio que Zé Ricardo vai comandar o trabalho para gerar maior fluidez, para tentar diminuir o sufoco. O que será desafio a todos que assistem ao time jogar é entender que: por maior que venha a ser o avanço, ser pragmático é um modo de ser competitivo. Talvez às avessas do que foi o time de 2021.

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