Em sua entrevista coletiva, o técnico Abel Ferreira ressaltou as críticas de todos os palmeirenses. O ponto principal foi o pênalti convertido por Calleri aos 50 minutos do primeiro tempo, anotado após indicação do VAR de suposto toque de mão de Marcos Rocha dentro da área. Fato contestado pelo português.
- O VAR estava a comer pipocas, não viu na hora o que aconteceu e quando voltou decidiu aparecer e chamar o arbitro. Eu não sou árbitro, mas pelas regras que eu leio o VAR só deve intervir em decisões muito flagrantes, Infelizmente ele não teve coragem de seguir em sua decisão. Foi um golpe duro. Não merecíamos.
Para Abel, a marcação foi um duro 'golpe emocional' no Verdão. Que também reclamou de suposto pênalti não marcado em cima do zagueiro Gustavo Gómez na etapa final do jogo.
- Foi um golpe emocional. Eu estava com o árbitro na hora. Ele acertou na hora. Foi na frente dele. mas eu queria que ele fosse dar a cara a meus jogadores, ou dar a cara para vocês (jornalistas), que se explique. Porque se o treinador não render e não dar resultado, ao final de três meses sai. O jogador não é bom, não tem rendimento, sai. Os árbitros têm que ser igual. Em caso de erros consecutivos, troca, que sejam afastados. Com o recurso do VAR é inadmissível esse tipo de erro. Nem se chamou o VAR no lance do Gómez, o que é algo gritante.
Raphael Claus será o árbitro do domingo no Allianz Parque e Abel diz que espera exatamente a escalação dos melhores árbitros para que o campeonato não fique manchado.
- Queremos na final os melhores. Mas o Paulista, se querem chamar de Paulistão, e alguém já chamou de outra forma, é isso que nos esperamos, melhores equipes nas finais e os melhores árbitros.
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(Foto: Cesar Greco/Palmeiras)