Os auxiliares de Luís Castro animaram a torcida do Botafogo antes da chegada do treinador português ao Botafogo. Vítor Severino e João Brandão trocaram mensagens no Twitter na última semana fazendo referências ao Alvinegro e inflamaram a torcida nas redes sociais. Em entrevista à "BotafogoTV", a dupla explicou que a ação foi de improviso.
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– Foi muito engraçado. Mas não fizemos aquilo para brincar. Já tínhamos terminado o contrato com o Al-Duhail e haveria um espaço entre o anúncio e nossa saída. Fizemos um estudo daquilo que era o clube, os torcedores... Sinceramente não sei se é a maior torcida, mas sei que é a melhor, a mais diferente. Começou a ter uma interação, sempre baseada em respeito. Nós ficamos empolgados. Sabemos que devemos ter cuidado com as redes sociais mas aquilo foi importante para nós. Viemos de um contexto de um clube como o Shakhtar que nós éramos incentivados a interagir. O clube é de Donestsk mas estava em Kiev por cotna da guerra, então deveríamos colocar os torcedores para perto. Não foi departamento de marketing nem nada, fui e João mesmo - explicou Vítor.
– Foi de improviso, nada pensado. O que foi pensado foi o que estudamos quando vimos pra cá porque isso é parte do nosso trabalho. Perceber o elenco mas também a história do clube. Isso tomou essa dimensão porque a torcida também participou, então a torcida é que o fogo. Não foi estratégia, foi um improviso. É importante o envolvimento que nós temos como comissão técnica. O Vítor conhece a mim, a minha família e isso foi importante para essa ação tão genuína. Agora temos que criar essa conexão com a torcida, a mais apaixonada - afirmou João.
A comissão técnica de Luís Castro ainda vive os primeiros contatos com o time do Botafogo, mas tanto Vítor Severino quanto João Brandão já têm o Glorioso nas próprias rotinas antes mesmo do anúncio oficial.
– É normal existirem abordagens de clubes durante a temporada, mas quando se recebe uma de um clube do tamanho do Botafogo você fica empolgado se vai dar certo ou não. Ficamos empolgados pelo contexto do Brasil, era um objetivo nosso, e pelo Botafogo. Tínhamos que cumprir um contrato (com o Al-Duhail), mas já começamos a fazer uma pesquisa não só da parte mais tática, mas também da torcida, a parte histórica e cultura - colocou Vítor.
– Apesar de estarmos no Qatar e sermos portugueses, há uma relação muito grande entre Portugal e Brasil. Isso também se transporta para o futebol, estamos acostumados a lidar com muitos jogadores brasileiros. Quando surgiu a primeira abordagem do Botafogo fomos pesquisando a história do clube e quanto mais pesquisávamos mais apaixonados ficávamos. É o mais tradicionais e ficamos mais envolvidos e com mais vontade de vir pra cá, ainda bem que deu tudo certo - afirmou João.