A espera acabou. Luís Castro chegou ao Rio de Janeiro na manhã deste domingo para assumir o Botafogo e foi recebido de forma calorosa: cerca de 50 torcedores foram cedo ao Aeroporto do Galeão para recepcionar o português. Na chegada, o técnico comentou sobre o desafio e traçou as metas.
+ Luís Castro tem a missão de engatar a engrenagem de um Botafogo que mudou de paradigma
– Neste caso concreto, chegamos em um clube de grande dimensão, um dos clubes com alma. Nós queremos desenvolver um grande trabalho, é nessa expectativa que eu venho. Temos torcedores que são muito fiéis ao clube, são torcedores que querem muito vencer e ter sucesso. Nos identificamos com isso. Agora é trabalhar, trabalhar, trabalhar e só o trabalho pode nos levar a esse sucesso - afirmou.
Luís Castro valorizou justamente os torcedores ao citar uma das responsabilidades que terá pela frente no Botafogo. Ele chegou acompanhado de John Textor, dono do clube. No aeroporto, foi presentado com uma camisa do Alvinegro por um torcedor.
– Nós temos que assumir a responsabilidade de fazer as coisas bem. Os torcedores ao nosso lado nos tornam mais fortes. Os torcedores são a alma de um clube e nós queremos pertencer a esse clube, sentir sempre essa alma a cada partida que joguemos - confessou.
O técnico chegou ao Brasil acompanhado de João Brandão e Vítor Severino, membros da comissão técnica. Eles estarão no Maracanã logo mais para assistir Botafogo x Fluminense, pela semifinal do Carioca.
MAIS DECLARAÇÕES DE LUÍS CASTRO
Interesse do Corinthians
– Nós nos dois anos de Shakhtar fizemos doze partidas de Champions League e dez de Liga Europa. Nessas partidas de Liga dos Campeões tivemos a felicidade de ganhar duas vezes do Real Madrid e colocar a Inter de Milão fora das competições europeias. É natural que tenhamos ganhado visibilidade até porque chegamos às semifinais (da Liga Europa) e fomos campeões na Ucrânia. Esse ano, no Qatar, ganhamos a competição mais importante (Copa do Emir). Agora vamos sentir como está o clube (Botafogo) e desenvolver ao máximo. Sobre os clubes que me procuraram isso é normal no futebol e eu não quero comentar desses casos.
Sucesso de treinadores portugueses no Brasil
– Para mim não há treinadores portugueses, espanhóis ou holandeses... Para mim há treinadores de futebol. Não tem maior ou menor responsabilidade porque um treinador fez isso ou aquilo em certo país. Minha responsabilidade é aquela que eu assumo diariamente, que é ser fiel aos meus princípios e ser consciente à profissão que desenvolvo. Eu pressiono a mim mesmo, não preciso que ninguém me pressione, porque minha consciência diz para eu me pressionar diariamente.