Carille volta a falar sobre saída do Santos: 'Algumas coisas estavam incomodando'
LANCE!/DIARIO DO PEIXE
Carille volta a falar sobre saída do Santos: 'Algumas coisas estavam incomodando'


O técnico Fábio Carille, que deixou o comando técnico do Santos há pouco mais de um mês, voltou a falar do Alvinegro. O treinador não aguentou a pressão dos resultados ruins no começo da temporada e deu lugar ao argentino Fabián Bustos.

Em participação no Flow Sport Club, ele falou sobre o momento da saída e como tomou essa decisão. Segundo o treinador, a vitória contra o Corinthians adiou o que era questão de dias para acontecer.

- Eu nem sei se o Santos ia me mandar embora. Eu que procurei o presidente pela primeira vez. Mas eu tinha que ter tomado essa decisão antes. Só que ganhamos do Corinthians e resolvi ficar. O Santos é um lugar bom para trabalhar. A decisão de sair do Santos partiu mais de mim. Eu que procurei o presidente, porque tinham algumas coisas que estavam me incomodando - disse o treinador.

Carille entregou uma lista com alguns nomes para reforçar a equipe santista. Entre eles estavam Rodriguinho, Luan e João Lucas. Cerca de 15 nomes estavam nela, mas nenhum nome chegou.

- A gente sabia das dificuldades financeiras. No Santos eu não tinha cobranças para ser campeão. O presidente Rueda é um cara muito sério. Tivemos reuniões para trazer quatro reforços. Eu não pedi Hulk ou Renato Augusto. Pedi jogadores da minha confiança. Jogadores que conheço para fazer uma temporada sem sustos. Depois soube porque eles não chegaram e isso me deixou muito chateado. Essa reunião foi antes do clássico com o Corinthians. A partir dali comecei a sentir que aquilo não estava fazendo bem pra mim, nem para o Santos - afirma.

- Eu nem sei se Santos tem praia. Sei que tem, porque os meus amigos falaram que tem. Já pensou esse time cai no Brasileirão na minha mão?! A situação era muito delicada. Eu entrava no CT às 7 horas da manhã e só saia depois das 19 horas - finaliza.

O treinador teve 10 vitórias, 7 empates e 10 derrotas nos 27 jogos disputados com 35 gols marcados e 36 sofridos. Um aproveitamento de 45,67%. Ele deixou o Peixe na segunda colocação do Grupo D no Campeonato Paulista.

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