Recuperado de uma lesão no joelho, Thiago Ribeiro retornou ao Londrina para praticar o esporte que tanto ama. Experiente, o atacante foi titular no duelo contra o Athletico-PR pelas quartas de finais do Campeonato Paranaense. Apesar da eliminação nos pênaltis, o jogador projetou, com exclusividade, como o Tubarão chega para a disputa da Série B e fez um balanço da sua carreira.
- O clube continua com uma estrutura muito boa (ele teve uma passagem pelo Londrina em 2018), que te oferece todas as condições de trabalho. Então, enxergo um clube muito organizado como foi em 2018 que joguei aqui. Sobre a proposta para voltar, quando pintou a possibilidade de retorno, fiquei muito feliz e acertamos rapidamente essa questão da minha volta. Estou muito feliz com esse retorno e espero fazer uma grande temporada juntamente com toda equipe - disse o atacante, e emendou:
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- Sabemos que o Londrina sofreu na temporada passada, quase foi rebaixado. Escapou na última rodada. Então, esperamos que esse ano o time possa ser muito competitivo e fazer uma boa campanha no paranaense, já que o Londrina é o atual campeão (foi eliminado neste domingo) e também fazer uma grande Série B para se Deus quiser, conquistar o acesso para a Série A de 2023 - completou.
Aos 36 anos, Thiago é experiente e conhece bem o mundo do futebol. No entanto, ele passou por um sério problema no joelho, tendo que passar por uma cirurgia e ficar um longo período longe dos gramados (um ano). Mesmo assim, ele salientou que está 100% recuperado e que acredita que possa atuar em alto nível até os 40.
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- Passei por esse momento difícil da lesão no joelho, cirurgia , fisioterapia intensiva, é muito ruim ficar sem jogar por um longo período como fiquei. Eu nunca tinha passado por uma lesão grave como essa que tive na Chapecoense. Foi a primeira vez que passei por isso, mas graças a Deus me recuperei muito bem e estou 100 %. Estou me sentindo muito bem nessa volta aos gramados e mesmo com 36 anos me sinto ainda muito bem, podendo jogar por mais alguns anos. Sinto que posso jogar em alto nível até os 40 anos e nesses anos de carreira que me restam espero conquistar ainda coisas importantes tanto a nível coletivo, como a nível individual - ressaltou.
Thiago Ribeiro contra o Athletico-PR (Ricardo Chicarelli/ Londrina EC)
No melhor momento de sua carreira, Thiago Ribeiro foi muito feliz ao defender o Cruzeiro. Na época, foi artilheiro e finalista da Copa Libertadores 2011, sendo derrotado pelo Estudiantes, em pleno Mineirão. Nesta edição da Série B, o jogador irá reencontrar a equipe celeste, que tenta se reerguer após Ronaldo ter comprado a SAF do clube mineiro.
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- Enfrentar o Cruzeiro na Série B será uma tarefa difícil, pois se trata de um grande clube. Mas vamos jogar buscando a vitória como tem que ser. Respeitamos o Cruzeiro pela história que tem, mas vamos jogar para vencer seja os mineiros ou qualquer outra equipe. Essa tem que ser nossa mentalidade, entrar em campo para vencer - disse, e acrescentou:
- Sobre reencontrar um Cruzeiro será especial porque é um clube que tenho muito carinho, pelos 3 anos que estive lá. Porém, depois que a bola rolar o carinho fica de lado. Vou procurar fazer o meu melhor, jogar bem, fazer gols e ajudar o Londrina a vencer. Sobre esse novo momento do Cruzeiro que acabou de ser comprado pelo Ronald , acho que foi uma negociação muito boa para o clube. Acredito que o Ronaldo pode contribuir muito para o Cruzeiro voltar de novo ao patamar que sempre esteve. Algo que antes estava difícil de acontecer por todas as dificuldades financeiras que o time enfrentava - frisou.
Depois de se destacar no futebol mineiro, Thiago teve uma passagem pelo Rentistas, do Uruguai, e voltou a realizar o sonho de atuar no Velho Continente. Ele já havia atuado pelo Bordeaux, da França, no início da carreira, e em 2012 defendeu as cores do Cagliari, da Itália. O atacante falou sobre a adaptação e as diferenças do futebol europeu para o brasileiro.
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- Tem bastante diferença o futebol Europeu com o brasileiro. Na Europa, o futebol é mais intenso, mais rápido, o jogo para pouco, muito tático. No início, senti bastante a diferença do futebol no campo. Também tem a questão da vida pessoal, da cultura, da vida que é diferente. Isso também se você não tiver uma cabeça boa não aguenta e acaba se atrapalhando. No início, sofri para me adaptar ao futebol e a cultura dos países que joguei, mas o tempo foi passando e fui me ambientando até conseguir me adaptar. Depois disso, foi bem mais tranquilo, mas sabemos que nem todos os jogadores brasileiros conseguem se adaptar. Mas foram experiências muito boas essas que tive na Itália, França e Qatar (também atuou com a camisa do Al-Rayyan SC).