O russo Roman Abramovich anunciou neste sábado que entregou o comando do Chelsea à fundação de caridade do clube. Isto ocorreu devido à pressão da opinião pública britânica pela ligação do bilionário com Vladimir Putin, líder do governo da Rússia.
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Em nota oficial através do site do Chelsea, Abramovich comunicou sua saída do clube, mas não citou a guerra entre russos e ucranianos. O bilionário acredita que é a melhor decisão para os Blues.
‘Durante meus 20 anos como dono do Chelsea FC, eu sempre vi meu papel como um guardião do clube, cujo trabalho era garantir que a instituição tivesse todo o sucesso que tem hoje, assim como construir o futuro, ao mesmo tempo em que temos uma imagem positiva em nossa comunidade.
Sempre tomei minhas decisões pensando nos melhores interesses do clube. Sigo comprometido com esses valores. É por isso que hoje estou dando aos curadores da Fundação de caridade do Chelsea a administração e os cuidados do Chelsea FC.
Acredito que, no momento, eles estão em melhor posição para cuidar dos interesses do clube, dos jogadores, do estafe e dos torcedores.’
Na última quinta-feira, a pressão aumentou devido a um pedido do parlamentar britânico Chris Bryant para que Abramovich deixasse o comando do Chelsea por sua relação com Putin. O deputado revelou documentos de 2019 que mostram a relação de Abramovich com o Estado russo.
Abramovich, no entanto, seguirá sendo o proprietário do Chelsea, que foi comprado pelo bilionário em junho de 2003.