As últimas rodadas da Taça Guanabara (primeira fase do Estadual) trarão um desafio para o Botafogo se encontrar defensivamente. Das oito partidas até o momento, o Alvinegro sofreu nove (média de 1,12 gol sofrido por partida) e saiu de campo sem ser vazado em três. A partida contra a Portuguesa, no Luso-Brasileiro, no domingo traz este desafio à parte para a defesa.
A equipe viu sua defesa se impor nas vitórias sobre o Bangu, Nova Iguaçu e no clássico diante do Vasco. Por mais que haja dedicação para fechar espaços, o Botafogo tem visto momentos de hesitação custarem caro.
A derrota por 2 a 1 para o Fluminense tirou o Alvinegro da liderança da Taça Guanabara. Já no confronto com o Resende, os botafoguenses abriram vantagem mas, em um momento de relaxamento, viram o Gigante do Vale diminuir o marcador e exigir Gatito Fernández.
As dores de cabeça ficaram mais nítidas no clássico diante do Flamengo. O Botafogo mostrou-se vulnerável no combate no meio de campo e foi permissivo para investidas da equipe adversária.
Por mais que o Alvinegro esteja com a classificação à semifinal bem próxima (são 19 pontos, oito a mais que o Madureira), ainda há arestas a serem aparadas. A dupla formada por Joel Carli e Kanu tem de se desdobrar além da conta e há momentos de hesitação na proteção à marcação.
Diante da Portuguesa, a equipe comandada por Lúcio Flávio passará por uma mudança no setor. O volante Barreto recebeu o terceiro cartão amarelo diante do Flamengo e não joga contra a Lusinha.